O São Paulo pode ter um grande problema para o duelo contra o Atlético Nacional-COL, na próxima quarta-feira, pelas semifinais da Taça Libertadores da América. Aos 42 minutos do segundo tempo da vitória sobre o Fluminense, por 2 a 1, Ganso sentiu um incômodo na parte de trás da coxa direita, teve de permanecer em campo pois as três alterações já haviam sido feitas e na saída do campo disse algo que assombra os são-paulinos às vésperas do jogo decisivo.
– Estou fora.
A frase foi uma resposta à pergunta feita pelo repórter Marco Aurélio Cunha, da TV Globo, sobre o incômodo.
Agora, o departamento médico do Tricolor tem uma semana para recuperar o meia. O desgaste físico do São Paulo tem sido motivo de preocupação para a comissão técnica, que deve escalar apenas reservas no duelo contra a Ponte Preta no próximo domingo.
Nesta quarta, Paulo Henrique Ganso começou no banco. No segundo tempo, o técnico Edgardo Bauza sacou Michel Bastos, também pensando em preservar o meia para o jogo contra o Atlético Nacional, e colocou o maestro para jogar. Ao perceber a lesão, o técnico argentino abriu os braços e olhou para o céu.
O São Paulo já corre contra o tempo para recuperar mais dois possíveis titulares até quarta-feira. Kelvin sofreu estiramento no músculo posterior da coxa esquerda. Já Hudson, ainda com dores na coxa, segue em tratamento no departamento médico.
Essa lesão do Ganso eu boto na conta do azar.
Os jogadores de hoje estão muito manhosos, querem descansar jogando ou não ganham o direito de imagem, antigamente os jogadores faziam questão de jogar e só ganhar o bicho por vitória ou empate, ainda a bola era pesada que chamava bola de capão, não tinha joelheiras e caneleiras sofisticadas e as chuteiras eram duras parecendo um sapato social quando terminava os jogos eles estavam com calos ou joanetes. Hoje por qualquer dorzinha que aparece já não jogam e deixam o time na mão.
Os jogadores não se machucavam antes porque não corriam com agora.
Hoje, no estilo de jogar do Bauza, os jogadores tem que correr os 90min. Por isso tantas lesões. Correr tanto num campo tão grande quanto o Morumbi é um desgaste enorme.
Temos que melhorar o time fisicamente, senão chegaremos nos arrastando no fim da temporada.
O negócio vai ser contratar Carlinhos Neves mais uma vez pra preparador fisico pra aguentar esse caminhão de jogos todo ano.
Em 2005, quando Carlinhos Neves era o preparador, jogamos 83 vezes e a maioria dos jogos foi com o time titular.
O elenco sofre demais com contusões, não sei o que acontece com o SPFC. Estou desconfiando que o nosso departamento de preparação física e de fisiologia esta com problema. Todos os jogadores do elenco já passaram pelo DM este ano e não chegamos nem na metade da temporada. Quem vai para o estaleiro não volta 100% nunca.
É verdade que o time joga muitas partidas e que o estilo do Bauza é correr o tempo todo exigindo dos atletas, porém me parece que erramos na pré temporada, fizemos uma preparação deficitária. O Maicon que veio do Porto com 1/2 temporada jogada ainda não sentiu, parece mais bem preparado que o elenco que iniciou as atividades em fevereiro.
Nosso time ainda tem muita coisa por fazer e arrumar esta “cozinha” parece ser uma delas.