Ministério Público quebra sigilo bancário de namorada de Aidar em investigação de corrupção

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ESPN.com.br

Ataíde, Aidar e Cinira: trio é pivô de polêmica no São Paulo Futebol Clube
Ataíde, Aidar e Cinira: trio é pivô de polêmica no São Paulo Futebol Clube

O Ministério Público de São Paulo solicitou a quebra de sigilo bancário da empresa TML Foco Consultoria, de propriedade de Cinisa Maturana, namorada do ex-presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, em uma nova etapa da investigação de corrupção na gestão do ex-mandatário no clube do Morumbi. A informação foi publicada pelo portal “Uol”.

O pedido foi feito pelo Grupo Especial de Delitos Econômicos de São Paulo (GEDEC). A reportagem informa que Cinira tentou barrar a medida duas vezes sem sucesso.

Segundo o texto, Cinira entrou com duas ações na Justiça tentando barrar a quebra de sigilo, mas teve as duas liminares negadas. Ambas as decisões admitem que há indícios de crime ou ilegalidades na atuação do presidente e da namorada dele.

Os processos correm em segredo de Justiça. Ao “Uol”, Cinira disse desconhecer o pedido de quebra de sigilo bancário e não comentou a notícia.

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Em janeiro deste ano, um grupo de conselheiros do São Paulo, liderados por Newton Ferreira, o Newton do Chapéu, recorreu ao Ministério Público de São Paulo para que fossem investigadas denúncias de desvio de dinheiro em contratações do clube.

O foco são os contratos assinados na gestão do ex-presidente Aidar, especialmente o pagamento de comissões em contratações de jogadores ou acordos com patrocinadores.

O próprio Newton do Chapéu disse à ESPN que o pedido ao Ministério Público ocorreu porque, ainda que o São Paulo apurasse alguma irreguralidade, os dirigentes do clube só poderiam aplicar aos culpados punições restritas ao ambiente do clube.

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O São Paulo também conduziu um processo interno de investigação. A conclusão do caso resultou na expulsão de Carlos Miguel Aidar e Ataíde Gil Guerreiro, então vice de futebol, do quadro de conselheiros do clube tricolor, especialmente pela briga entre eles.

O São Paulo ainda passa por um processo de auditoria para averigar contratos assinados nas últimas gestões, inclusive do ex-presidente Juvenal Juvêncio.