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O São Paulo deixou para o último minuto, literalmente, para fechar a contratação do lateral direito Julio Buffarini em negociação que se arrasta há mais de um mês com o San Lorenzo, ex-time do técnico Edgardo Bauza, na Argentina. E isso pode lhe custar caro, mesmo que tenha feito tudo dentro do prazo. Nesta quarta-feira, o gerente de futebol do clube, Gustavo Vieira de Oliveira, conversou com a imprensa e explicou que a transferência só não foi confirmada em função de um vacilo da CBF.
O clube do Morumbi tinha até à meia noite de terça-feira para executar a contratação. E, segundo o dirigente, tanto o São Paulo quanto o San Lorenzo têm “provas robustas” de que o registro foi feito no sistema TMS da Fifa às 23h59. Bastaria a CBF concluir o processo, mas, a confederação que gere o futebol brasileiro “dormiu no ponto” e, quando tentou acessar o sistema, já estava bloqueada por ter ultrapassado o horário limite.
Agora, tudo está na mão da Fifa, que tem um departamento apenas para resolver esse tipo de questão. O prazo para uma resolução é de 15 dias, mas a cúpula são-paulina espera que a definição saia já no início da próxima semana. Gustavo Vieira de Oliveira ainda afirmou que a diretoria ainda não pensou que medida deve adotar, caso a negociação realmente mele e explicou que o clube não tem uma perspectiva do que deve acontecer pelo fato da Fifa tomar suas decisões em completo sigilo, sem deixar qualquer histórico para pesquisa.
São Paulo e San Lorenzo concluíram o acordo apenas no último minuto depois de muita dificuldade para que se chegasse a um acerto financeiro. Depois de recusar uma proposta de R$ 1,4 milhão e bater o pé na pedida de R$ 2 milhões para liberar Buffarini, os argentinos acabaram topando R$ 1,8 milhão, teto estipulado pelos paulistas para investir no lateral direito.