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Um dos líderes do elenco do São Paulo, Diego Lugano foi escalado para conceder entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira, no CCT da Barra Funda. Como não poderia ser diferente, o zagueiro foi questionado sobre a possível saída do técnico Edgardo Bauza para a seleção argentina.
O uruguaio de 35 anos, no entanto, preferiu não falar sobre “suposições” da situação que aflige torcida e diretoria tricolores. Fato é que “Patón” deixou o treino desta manhã mais cedo para pegar um avião com destino a Buenos Aires, onde se reunirá nas próximas horas com dirigentes da AFA (Associação de Futebol Argentino).
“Bom, eu posso falar por nós, jogadores. O elenco treinou normalmente, amanhã vamos treinar e viajar para Porto Alegre com total normalidade. A gente não pensa em suposições, em outra coisa que não seja o jogo de domingo. Obviamente que vocês tem informações. São suposições e não podemos opinar. Agora temos de nos preparar para o jogo de domingo que é muito importante para nós”, declarou Lugano, referindo ao duelo contra o Grêmio, marcado para o próximo domingo, em Porto Alegre, pelo Campeonato Brasileiro.
Questionado sobre uma eventual repercussão negativa caso Bauza firme acordo com a Argentina, o defensor preferiu citar-se como exemplo e revelou ter feito até “coisas erradas” para estar disponível à seleção uruguaia.
“No meu caso, a seleção sempre foi a coisa mais importante da minha vida. Fiz qualquer coisa pela seleção, coisas certas e erradas para estar sempre na seleção, chegar antes. Fiz muitas coisas que prejudicaram os clubes em que eu joguei para defender a seleção. Mas são suposições, não posso falar de nada que não sejam coisas concretas”, analisou, antes de afirmar que o comportamento de Bauza esteve normal nos últimos dias e que a possibilidade de o técnico assumir a Argentina não foi comentada entre os jogadores.
“Não, totalmente normal. Juro por Deus que ninguém tocou no tema durante o treino, porque nada está acontecendo até que isso se concretize. O torcedor pode ficar tranquilo porque estamos fazendo tudo com toda normalidade”, concluiu.
