Atacante se machucou sozinho e deixou o gramado mancando muito. Sem alternativa, técnico Edgardo Bauza foi obrigado a improvisar Centurión na posição
Por Marcelo Prado – GloboEsporte.Com
Gilberto torceu o tornozelo no treino desta quinta-feira e virou dúvida para pegar a Chape (Foto: Marcelo Prado)
O ataque do São Paulo continua dando muita dor de cabeça ao técnico Edgardo Bauza. Depois de perder Alan Kardec e Calleri (deixaram a equipe) e Ytalo (sofreu grave lesão no joelho e só volta ao time no ano que vem), o treinador corre o risco de ficar sem Gilberto, que torceu o tornozelo esquerdo no treino realizado na manhã desta quinta-feira, no CT da Barra Funda. O jogador deixou o gramado mancando muito e, acompanhado do médico José Sanchez, seguiu direto para o Reffis.
A avaliação inicial ainda não foi feita, já que o local está muito inchado. Por enquanto, será feita apenas aplicação de gelo. Ainda é cedo para saber se existe alguma lesão e se Gilberto ficará fora da partida de domingo, contra a Chapecoense, no estádio do Morumbi, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Sem poder contar com o seu centroavante, Bauza foi obrigado a improvisar Centurión na posição na segunda parte do coletivo. O argentino, que pode deixar o São Paulo para jogar no Racing ou Boca Juniors, atuou como na partida contra o Toluca, pela Taça Libertadores, quando foi o maior destaque da equipe que goleou o rival mexicano por 4 a 0. Ele havia perdido a posição no time titular para Kelvin, que está recuperado de uma lesão na coxa esquerda.
Nas demais posições, Patón manteve o time que treinou na última quarta-feira, com Carlinhos na vaga do suspenso Mena e Hudson no lugar de Wesley. O volante não havia atuado diante do Grêmio porque foi advertido com o terceiro cartão amarelo. O time que treinou foi: Denis; Bruno, Lugano, Maicon e Carlinhos; Hudson, Thiago Mendes, Kelvin, Cueva e Michel Bastos; Gilberto (Centurión).
Com 22 pontos e ocupando a nona colocação, o São Paulo precisa bater os catarinenses para tentar se aproximar um pouco do G-4 e, ao mesmo tempo, se afastar da zona de rebaixamento da competição. Atualmente, a distância para o grupo das piores equipes é de cinco pontos. Já para o G-4 é de sete.