Mesmo ‘na bronca’, Buffarini aprova estreia e estranha arbitragem

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ESPN.com

Buffarini estreou pelo São Paulo na derrota contra o Atlético-MG
Buffarini estreou pelo São Paulo na derrota contra o Atlético-MG

Com a suspensão de Bruno, Julio Buffarini, antigo sonho do São Paulo, fez sua estreia com a camisa tricolor nesta quarta-feira. Durante a derrota por 2 a 1 para o Atlético-MG, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro, o jogador mostrou seu cacoete de avançar como um ponta pela direita e, por vezes, buscou jogadas com o atacante Kelvin, que atua ali por aquele lado. Ainda no primeiro tempo, porém, em uma das duas faltas que cometeu no clássico, Buffarini levou cartão amarelo de Leandro Pedro Vuaden, o que causou surpresa ao atleta acostumado ao jogo pegado que se tem na Argentina.

“A verdade é que eu fiquei surpreso, sim. Eram dois jogadores do Atlético, ele (Junior Urso) vai e se atira no chão e o árbitro considerou que era para (cartão) amarelo. Com isso, levo de experiência. Estou há alguns dias sem treinar. Tenho ainda muito para dar”, contou o reforço são-paulino, que ainda acertou 73 passes e errou três, finalizou apenas uma vez e para fora, fez seis desarmes, sofreu três faltas e errou os quatro cruzamentos que tentou na partida.

“Me senti bem, feliz pela estreia. Não pelo resultado, mas pela maneira que geramos situações claras de gol. Tenho que me adaptar rápido aos companheiros, clube, país”, comentou, incomodado com o revés, mas otimista pelo que o time pode apresentar depois de dominar amplamente o segundo tempo diante do Galo.

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O São Paulo terminou o confronto com 62% de posse de bola, finalizou 21 vezes (10 certas) e abusou dos cruzamentos, mais uma vez. Nesta quarta, foram 35 tentativas para apenas 10 bem efetuados. Vitorioso, os mineiros foram bem mais modestos, com apenas três finalizações certas e quatro cruzamentos.

“Saímos na bronca por como foi o jogo. Tivemos situações muito claras. Eles tiveram duas vezes e fizeram dois gols. Mas, tudo bem, isso é futebol e pode acontecer. Agora é virar a página, pensar no próximo jogo”, apontou, refutando qualquer preocupação pela saída de Patón Bauza, seu técnico no San Lorenzo e principal responsável por sua contratação pelo São Paulo.

“O São Paulo me queria antes do Patón chegar. Mas estando ou não, vou brigar pelo posto. Estou onde quero estar, fiz força para vir a esse clube. Patón merece a Argentina”, concluiu o lateral polivalente. Na próxima rodada, o Tricolor visita o Santa Cruz, em Pernambuco, domingo. E André Jardine, que ficará interinamente no comando do time, terá de decidir se Buffarini já assumirá o posto de titular ou se Bruno retoma a posição, pelo menos por ora.