Daniel Batista,
O Estado de S.Paulo
O São Paulo quer contratar Ricardo Gomes para o lugar de Edgardo Bauza, mas para atingir seu objetivo, terá que colocar a mão no bolso. O clube carioca não pretende abrir mão da multa contratual no valor de R$ 1 milhão referente a rescisão do treinador.
O nome de Ricardo Gomes ganhou força no São Paulo após uma reunião entre dirigentes e pessoas próximas para sugerir possíveis nomes de treinador. O ex-zagueiro dirigiu o time por pouco mais de um ano, entre 2009 e 2010, quando ficou em quarto colocado no Campeonato Brasileiro de 2009 e foi semifinalista da Libertadores no ano seguinte.
Dificilmente, Ricardo Gomes brigará para deixar o clube carioca. No início de maio, ele recebeu uma proposta para assumir o Cruzeiro, mas como os dirigentes botafoguenses não quiseram liberá-lo, ele decidiu permanecer e ainda renovou o contrato até o fim de 2017 e colocou a multa no valor de R$ 1 milhão.
Outros nomes também foram comentados na reunião para definir o novo técnico, mas o que mais agradou foi mesmo o de Ricardo Gomes. André Jardine, embora tenha chamado a atenção na vitória por 2 a 1 sobre o Santa Cruz, domingo passado, e conte com o apoio dos atletas, que constantemente o elogiam em entrevistas coletivas e afirmam que torcem por sua efetivação, por enquanto, não está entre os cotados para assumir o cargo.
Entretanto, parece existir mais a chance de Jardine ser efetivado do que o São Paulo apostar novamente em um técnico estrangeiro. A preocupação da diretoria é que um treinador de outro pais teria que passar por um período de adaptação que poderia ser muito prejudicial ao time.
Certo é que, mesmo se contratar um novo técnico nos próximos dias, o São Paulo será comandado por Jardine no domingo, quando a equipe enfrenta o Botafogo, às 16h15, no Morumbi.
Este técnico de graça já é uma péssima opção.
Ter que pagar para tira-lo do Bostafogo é o fim.