De Vitor Birner
Ficaria feliz por integrar a comissão técnica do São Paulo a partir do início da temporada. Tem colegas no Morumbi e isso chegou, obviamente com o ex-goleiro ciente que aconteceria, aos ouvidos do presidente da agremiação.
O assunto surgiu no vácuo entre a saída do Edgardo Bauza e a contratação de Ricardo Gomes. A ideia, em princípio, do próprio ex-atleta, era ser o treinador do time.
O ídolo da torcida pretende fazer ainda nesse ano o curso de técnico na Fifa. Não quer, enquanto se aperfeiçoa para exercer a função, aceitar nenhuma oferta.
O recordista de número de jogos pelo time adora o escolhido para suceder o ‘hermano’ .
Se Leco aprovar e ideia, há a possibilidade de o artilheiro e campeão em muitos torneios topar alguma função na comissão técnica. Tinha diálogo, inclusive para opinar a respeito do que ocorria dentro do gramado, com o atual treinador do time quando foram semifinalistas da Libertadores.
O ‘estágio’ pode ser construtivo na preparação para a exigente profissão que cogita exercer. Teria, provavelmente, o aval da torcida.
A questão política
Em abril [a data não for marcada, mas em regra é nesse mês], serão as eleições presidenciais.
Apenas os conselheiros votam e alguns entortam o nariz para o ex-atleta. Hoje, as redes sociais pautam muitas decisões de políticos em distintas área da sociedade.
A grita dos torcedores por soluções mirabolantes, instantâneas, precisas e garantidas para o time ser campeão, tem alguma relevância na escolha do mandatário da instituição.
Situação e oposição necessitam confirmar os candidatos.
Leco, hoje o favorito a concorrer, sabe que, se quiser, pode agregar o popular cabo eleitoral.
A recusa permitirá que o bloco contrário aos atuais gestores tente arrebanhar o jogador que continuou no clube após a gestão de Paulo Amaral, apenas porque Juvenal Juvêncio e principalmente Marcelo Portugal Gouvêa bancaram. Falar não para Ceni em fase de jejum de conquistas é algo complicado no Morumbi.