Um time da Série A, como mandante, enfrenta uma equipe da Série C, pela Copa do Brasil. O mais natural é imaginar uma vitória tranquila dos anfitriões, certo? No caso do São Paulo, errado. A equipe do Morumbi deu vexame na noite desta quarta-feira, contra o Juventude, pela partida de ida das oitavas de final, e perdeu por 2 a 1. Resultado: além de se complicar na competição, o Tricolor voltou a sofrer com vaias e protestos dos pouco mais 6 mil torcedores presentes. Já o time de Caxias do Sul está há 12 jogos sem perder na temporada.
Na partida de volta, no dia 21 de setembro, às 19h30, em Caxias do Sul, o São Paulo tem que vencer por dois gols de diferença para avançar às quartas de final. Ou então por um gol desde que faça três ou mais (3 a 2, 4 a 2…). A equipe gaúcha, por sua vez, pode empatar ou perder por 1 a 0. Uma derrota por 2 a 1 para o Tricolor leva a decisão da vaga para os pênaltis.
Pelo Brasileirão, o São Paulo volta a campo no domingo, às 16h, para receber o Coritiba, no Morumbi, pela 22ª rodada da competição. Pela Série C, o Juventude joga também no domingo, às 19h, contra o Botafogo-SP, em Caxias do Sul.
Primeiro tempo
Dono da casa, o São Paulo partiu para o ataque para surpreender o Juventude. Mas carente de criatividade e também de personalidade, o Tricolor é que foi surpreendido aos nove minutos de jogo. Roberson recebeu na grande área, ameaçou cruzar e chutou, enganando o goleiro Denis: 1 a 0. Apesar da maior posse de bola, os anfitriões só foram criar oportunidades de empate depois dos 30 minutos. E ele veio com Chavez, aos 39, de cabeça, após cruzamento de Carlinhos.
Depois do gol, Carlinhos, que vinha sendo criticado pela torcida, tirou satisfação com gestos. Mas não foi bem aceito. O responsável pela assistência no gol do argentino recebeu vaias na maioria das vezes que tocava na bola ou participava de algum lance no Morumbi.
Segundo tempo
Com Michel Bastos no lugar de João Schmidt, Ricardo Gomes tentou dar mais mobilidade ao meio-campo do São Paulo. Mas os problemas do primeiro tempo continuaram. Faltavam força de ataque, criatividade e variação tática. As bolas alçadas na área eram a única alternativa para o Tricolor levar perigo ao Juventude, que, assim como na etapa inicial, apostava no contra-ataque.
Mas foi de pênalti (duvidoso, é verdade) que o Juventude voltou a ficar em vantagem. Aos 28, Roberson, o mesmo que fez o primeiro gol do time gaúcho, cobrou e ampliou. O árbitro tinha visto penalidade de Thiago Mendes em Lucas. Mas Paulo Cesar de Oliveira, comentarista de arbitragem da TV Globo, disse que não marcaria. Mesmo assim, o Tricolor teve grande tropeço.
Não conseguiu reagir nem mesmo quando o Juventude perdeu Ruan, expulso. E assim, a pouca torcida tricolor presente vaiou e ironizou com “olé” a cada toque de bola dos são-paulinos.
Fora Pipoca, Mum-ra e Boneco de posto
Foi só para matar saudade
Essa diretoria nova não tá com porra nenhuma…
Não sei quem falou q o Ricardo Gomes é técnico de time grande
O cara vai jogar em casa com um time de terceira divisão com três volante cara inútil esse técnico