A invasão ao CT da Barra Funda, do São Paulo, no último dia 27 de agosto, continua sendoinvestigada pela Polícia Civil. Nesta terça-feira, o vice-presidente de futebol do Tricolor, José Alexandre Medicis, foi intimado e prestou depoimento na Drade (Delegacia de Polícia de Repressão e Análise aos Delitos de Intolerância Esportiva). A delegada Margarete Barreto conduz a investigação. O dirigente estava no CT durante a invasão ao local.
– Eu falei tudo o que aconteceu. Espero que os culpados sejam punidos – disse o dirigente, na saída da delegacia.
Na última segunda-feira, o técnico Ricardo Gomes também foi intimado e deu sua versão dos fatos. O comandante foi poupado no protesto pelos torcedores. Ele soma três partidas e ainda não venceu.
No dia da invasão, uma pessoa foi presa em flagrante, por furtar uma bola: Iraldo Barreto dos Santos Junior confessou o crime e foi levado ao 91º DP.
Paralelamente à investigação da Polícia Civil, o São Paulo fez uma sindicância interna e concluiu que nenhum funcionário facilitou a entrada dos invasores no CT. O clube quer uma apuração da Polícia Militar para saber o motivo pelo qual o efetivo de viaturas do Choque foi reduzido perto do momento da invasão. Isso porque na sexta-feira, véspera do protesto, fez pedido de reforço na segurança ao Choque e recebeu sinal positivo.
Nesta quarta-feira, o São Paulo enfrentará o Palmeiras, às 21h45, em clássico na arena do time alviverde. O Tricolor é o 12º colocado, com 28 pontos, e o rival lidera o Brasileirão.