Pedro Lopes – Do UOL, em São Paulo
Já o Cruzeiro vive situação oposta ao do time do Morumbi. Com o segundo revés consecutivo, a equipe de Mano Menezes volta a se preocupar com o rebaixamento. Depois de 25 rodadas, os mineiros somam 29 pontos, um a mais do que o Figueirense, primeiro time na zona da degola.
Na próxima rodada, o Cruzeiro enfrenta o Atlético-MG, no domingo (18). No mesmo dia, o São Paulo vai Curitiba para encarar o Atlético-PR.
Wesley: de agredido a herói
Na invasão ao CT da Barra Funda, Wesley foi um dos alvos da torcida são-paulina. Junto com Michel Bastos e Carlinhos, ele foi um dos agredidos durante a confusão. Duas semanas depois, o meia se coloca em outra posição: a de herói.
Em um momento em que o São Paulo já não tinha mais o comando da partida, o camisa 11 foi fundamental. Após receber passe de Cueva, Wesley avançou e soltou a bomba de fora da área, superando o goleiro Rafael.
Manoel perde a cabeça, mas Rafael salva o Cruzeiro
No momento em que o Cruzeiro estava melhor na partida, um lance quase decretou a vitória do São Paulo. Aos 41 minutos, Manoel, em lance sem bola, agrediu Chavez com um soco dentro da área e entregou um pênalti para o time paulista. Na cobrança, porém, o argentino chutou fraco e facilitou a defesa do goleiro Rafael.
São Paulo mostra evolução
A atuação do São Paulo diante do Cruzeiro mostrou uma evolução em relação ao futebol apresentado pela equipe de Ricardo Gomes no Campeonato Brasileiro. Trocando mais passes e firme na marcação, o time paulista sufocou o Cruzeiro no início do jogo e quase abriu o placar em três oportunidades. Na mais clara, aos 21 minutos do primeiro tempo, Rodrigo Caio carimbou o travessão de Rafael.
Cruzeiro sente a falta de uma referência
Sem contar com Ábila, suspenso, o Cruzeiro mostrou dificuldade para jogar sem um atacante de referência no primeiro tempo. Nos 45 minutos iniciais, a equipe mineira não conseguiu incomodar o goleiro Denis. “Precisamos mudar a postura. Só estamos nos desfazendo da bola. Eu e o Willian não vamos conseguir ganhar no alto, tem que colocar a bola no chão”, reclamou Robinho, ao “Premeire”, no intervalo.
E a mudança de postura veio no segundo tempo. Mesmo sem fazer alterações, Mano Menezes mexeu no jeito de jogar do time mineiro. O treinador decidiu recuar Robinho e deixar apenas Rafael Sóbis e Willian no ataque. As mudanças fizeram com que o Cruzeiro dominasse o meio-campo e passasse a controlar a partida. O gol, no entanto, não veio.
FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 1 X 0 CRUZEIRO
Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 15 de setembro de 2016, quinta-feira
Horário: 21 horas (de Brasília)
Público: 15.566 pessoas
Renda: R$ 361.885,00
Árbitro: Diego Almeida Real (RS-ASP-FIFA)
Assistentes: Alexandre A. Pruinelli Kleiniche (RS-CBF-1) e Jose Eduardo Calza (RS-CBF-1)
Cartão vermelho: Manoel, pelo Cruzeiro
Gol: Wesley (42’/1ºT), para o São Paulo
SÃO PAULO: Denis; Julio Buffarini, Maicon, Rodrigo Caio e Mena; Hudson (João Schimidt), Thiago Mendes, Wesley e Cueva (Carlinhos); Kelvin (Luiz Araújo) e Andres Chavez. Técnico: Ricardo Gomes
CRUZEIRO: Rafael; Lucas (Ezequiel), Bruno Rodrigo, Manoel e Edimar; Henrique, Lucas Romero, Robinho e Rafinha (Marcos Vinicius); Rafael Sobis (Alisson) e Willian. Técnico: Mano Menezes
O São Paulo hoje mostrou muito poder de marcação, mas a criação de jogadas e passes certos foi foi péssima, ganhamos com um belo gol do Wesley de fora da area e alguns lampejos pelas laterais com Bufarini e Mena, agora jogar por um a zero a favor não é negocio, numa falha do juiz quase o Cruzeiro empatou o jogo, o cara meteu a mão no peito do Tiago Mendes fazendo falta e o juiz estava la na frente não viu a jogada, bandeirinha nada falou e quase tomamos castigo no final do jogo. Outra coisa, põe estes caras para treinar penalti, separa uns 5 bons batedores e treina muito, ha pouco atrás penalti para nós era dificil ser convertido, ai o Caleri e o Cueva começaram a fazer, mas agora esta voltando o problema de novo, contra o Figueirense chutamos no goleiro e o gol foi no rebote, hoje o Chavez atrasou a bola para o goleiro. Isto é basico no futebol.