Chavez amarga seca de gols depois de ganhar música da torcida tricolor

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ESPN.com.br

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Andres Chavez parou. Talvez isso ajuda a explicar o por que da reação são-paulina ter durado tão pouco tempo. O argentino chegou e empolgou com seu início avassalador. Dos últimos dez gols da equipe, o camisa nove foi responsável por seis deles. Seus números nesse período são melhores do que os de Aloísio “Chulapa”, Ricardo Oliveira, Washington, Borges, Adriano Imperador, Fernandão, Luis Fabiano (em sua última passagem), Calleri e Alexandre Pato.

Tudo isso lhe rendeu até uma música da torcida tricolor. Aliás, Chavez conseguiu “roubar” o cântico antes direcionado a Jonathan Calleri, seu ex-companheiro de Boca Juniors que em apenas seis meses criou uma identidade com o clube pelos gols decisivos. No entanto, o hoje jogador do West Ham, da Inglaterra, precisou de 18 partidas para atingir a marca de seis gols de Chavez.

O problema é que talvez a música não tenha dado muita sorte. O dia que os torcedores entoaram o “Toca no Chavez que é gol” pela primeira vez, no Morumbi, também marca a data do último gol do centroavante com a camisa são-paulina. Foi na vitória sobre o Figueirense por 3 a 1 que acabou com o jejum de dois meses do time no Cícero Pompeu de Toledo.

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A partir dai, o São Paulo venceu o Cruzeiro graças a gol de Wesley e Andres Chavez, que não fazia um bom jogo, ainda desperdiçou um pênalti nos minutos finais depois de tomar a bola de João Schimidt, responsável pela cobrança até então. Em seguida, duas derrotas do São Paulo no Campeonato Brasileiro, para Atlético-PR e Vitória, respectivamente, ambas sem gols do São Paulo.

Entre essas duas partidas, o time tricolor venceu o Juventude por 1 a 0 em Caxias. O placar, no entanto, não foi o suficiente para classificar o time às quartas de finai da Copa do Brasil. Falou um gol. Faltou o gol de Chavez, que a torcida tanto se acostumou a ver. Agora, já são quatro jogos sem balançar as redes. A fé do torcedor é que no sábado, contra o Flamengo, em mais um duelo decisivo contra a zona de rebaixamento, Chavez se inspire no retorno ao Morumbi e desencante de novo.