Bola parada. Artifício tão comentado na campanha do líder Palmeiras, do técnico Cuca, e um tormento recente na vida do São Paulo, de Ricardo Gomes. O Tricolor sofreu os últimos seis gols dessa maneira no Brasileirão, sendo os mais recentes na derrota por 2 a 0 para o Vitória, no domingo, em Salvador – os dois gols saíram após cobranças de falta.
Antes, Atlético-PR (escanteio), Figueirense (pênalti) e Palmeiras (falta e escanteio) também marcaram assim. Entre o duelo com o Furacão e o Figueira, o São Paulo bateu o Cruzeiro por 1 a 0.
Dos 28 gols sofridos pelo São Paulo na competição nacional, 12 surgiram em jogadas de bola parada (escanteio, cobrança de falta ou pênalti). O problema liga alerta no sistema defensivo.
Lyanco foi autor de gol contra em bola parada do Vitória, no Barradão (Foto: Marcelo Hazan)– Claro que preocupa. Acontece, é claro, mas estamos tomando muito gol assim Precisamos aproveitar essa semana para melhorar – disse Lyanco, autor de gol contra diante do Vitória.
– Isso a gente vem tendo bastante atenção. Foi uma fatalidade. A bola resvalou no Lyanco e entrou. Faz parte. Claro que quando a gente toma gol é cobrado. Esperamos não pecar mais nisso. É um fator que decide muito e isso vem decidindo contra nós – afirmou Rodrigo Caio.
O objetivo é usar a semana livre para treinos com o intuito de corrigir esse problema até o duelo com o Flamengo, no sábado, às 16h, no Morumbi. Nesta segunda-feira, o elenco folga antes da reapresentação de terça-feira, no CT da Barra Funda.
– Sempre tem de ser treinado. Não só bola parada, todos os tipos. Tenho certeza de que o professor vai treinar isso durante a semana – disse Denis.
