O dia 26 de maio traz boas lembranças para o torcedor são-paulino. Foi nesse mesmo dia, em 1993, que o Tricolor Paulista comemorou o bicampeonato da Libertadores, conquistado em cima do Universidad Católica após uma derrota por 2 a 0, em Santiago, no Chile. O resultado foi suficiente graças a goleada por 5 a 1 no jogo de ida, no Morumbi. No desembarque, o piloto Ayrton Senna, torcedor do Corinthians, acabou entrando na festa tricolor
A conquista do São Paulo e a festa no retorno ao Brasil foram relembradas pelo “SporTV News”no quadro “Túnel do tempo”. No jogo de ida, o time brasileiro atropelou e venceu por 5 a 1, no Morumbi, com gols de Lópes (contra), Vitor, Gilmar, Raí e Müller, no dia 19 de maio daquele ano. Na volta, há exatos 22 anos, os donos da casa venceram por 2 a 0 no Estádio San Carlos de Apoquindo, em Santiago, resultado que garantiu o título ao Tricolor – Lunari e Almada balançaram a rede.
Treinado por Telê Santana, o São Paulo entrou na disputa como atual campeão, após ter vencido em 1992, e faturou novamente a taça. Coube a Raí levantar o troféu e dar início a uma festa que teve continuidade no Brasil. No desembarque, a curiosidade ficou por conta do encontro do piloto Ayrton Senna com a torcida tricolor que aguardava o time no aeroporto. Apesar de ser torcedor do Corinthians, o ídolo brasileiro exaltou a conquista tricolor e chegou a balançar uma bandeira tricolor.
– Todo mundo que representa bem o Brasil no exterior e traz alegrias têm um mérito grande – disse o piloto, tricampeão mundial de F-1, que morreu em um acidente no ano seguinte.
O São Paulo voltou a conquistar a América em 2005. Este ano, o time paulista estava na disputa da Libertadores e foi eliminado pelo Cruzeiro nas oitavas de final.
FINAL DA LIBERTADORES, 26/05/1993
Universidade Católica
Wirth, Romero, Vasquez, Barrera e Contreras (Cardoso); Parraguez, Lepe (capitão) e Lunari; Tupper (Reinoso), Almada e Perez. Técnico: Ignácio Prieto.
São Paulo
Zetti; Vítor (Toninho Cerezo), Válber, Gilmar e Marcos Adriano; Pintado, Dinho, Cafu e Raí (capitão); Palhinha e Müller. Técnico: Telê Santana.
Que saudade desse time copeiro, um Grande goleiro, uma Grande defesa, um Grande meio campo e um Poderoso ataque e a Genialidade no banco.
Esses caras sim são Mitos, são lendas vivas, devem ser lembrados para sempre.