Fonte: Terra
Muitas conversas, trabalho e mistério: isso é que o torcedor são-paulino deve esperar do técnico Juan Carlos Osorio no comando da equipe tricolor. O treinador, que estréia no sábado contra o Grêmio , já adiantou que tem como costume esconder os seus trabalhos nos dias anteriores às partidas e vai ouvir muito os seus atletas no período de adaptação ao Brasil.
Na sexta-feira, em seu primeiro trabalho tático no comando do time, Osorio fechou a atividade no CT da Barra Funda por cerca de duas horas. Os jornalistas só tiveram acesso ao campo apenas quando os jogadores já estavam fazendo apenas um bobinho no final da atividade.
“Não tenho problemas em observarem o meu trabalho, mas em dia prévio de jogo é necessário que o time trabalhe sozinho. Mas no resto dos dias não há nenhum problema em abrir os treinos”, comentou Osorio, indicando que os treinos fechados serão uma rotina.
Apesar do mistério, Osorio não escondeu nada na entrevista depois da atividade. Disse que o time não deverá ter muitas mudanças táticas em relação ao que vinha jogando com Milton Cruz, mas planeja a equipe defendendo com três jogadores e tendo outros três no ataque no futuro. Confirmou que Pato e Paulo Miranda não devem atuar contra o Grêmio e que fez uma atividade com 12 jogadores no time reserva para que Centurión simulasse a movimentação do atacante Luan.
A partida contra os gaúchos também evidencia outra característica que Osorio deve implementar no São Paulo: a conversa com os jogadores. O colombiano debateu com os líderes do elenco para entender como o rival de sábado atua.
“Vi Marcelo Oliveira jogando de lateral esquerdo, mas que pode chutar com a direita. O Wesley falou que foi companheiro dele e o conhece, e falou que não é lateral, é mais volante. Fizemos um intercâmbio de opiniões”, explicou.
