Gazeta Esportiva
As fortes declarações de Rodrigo Caio na sexta-feira não surgiram à toda e de uma forma impulsiva. A polêmica entrevista coletiva em que o zagueiro reclama publicamente até mesmo de seus companheiros serviu para mostrar a transformação que o atleta de 23 anos sofreu nos últimos meses. Rodrigo Caio deixou de ser “jogador de condomínio” para se tornar um líder no clube e uma das peças mais valorizadas no futebol nacional. O próprio Rodrigo admite que 2016 foi seu melhor ano na carreira, mesmo com o São Paulo passando por tantas dificuldades.
“É difícil falar sobre isso, porque eu penso sempre coletivamente, mas não posso deixar de ressaltar esse ano. O melhor ano da minha carreira, de muitas alegrias, principalmente na conquista da Olimpíada, convocação para a Seleção (principal). Pessoalmente, estou muito satisfeito com minhas atuações. Mas, coletivamente, frustrado. Não foi como eu gostaria, infelizmente. Depois da Libertadores não conseguimos dar uma sequência no Brasileiro”, comentou o defensor.
Segundo uma pessoa próxima a Rodrigo Caio, o zagueiro admitiu que se sentia abaixo dos demais atletas durante seus primeiros treinos na Seleção Brasileira. Mas, depois da Olimpíada, com a confiança em alta, o são-paulino já se sente no mesmo patamar de Thiago Silva, Marquinhos, Miranda e companhia para brigar pelo seu espaço, principalmente diante da confiança que Tite tem demonstrado em seu trabalho.
“Foi muito bacana. Uma experiência única. Procurei aprender, tirar bastante dúvidas. É um excelente treinador. Eu não tinha ainda convivido com ele ainda, mas, pelo pouco tempo que tivemos o admiro ainda mais. Estamos vendo o que ele vem fazendo pela Seleção e ficamos felizes. Esperamos que ele tenha ainda mais sucesso e que a gente possa vencer mais jogos, e que eu possa estar sempre nesse elenco”, afirmou o jogador.
Depois de ser rotulado como “jogador de condomínio” em fevereiro desse ano por Rodrigo Gaspar, assessor do presidente Leco, Rodrigo Caio fecha a temporada valorizado, com grandes clubes da Europa dispostos em desembolsar grandes quantias para contar com seu futebol. Toda essa moral, a boa fase em campo e o fato de ser cria das categorias de base fizeram com que Rodrigo Caio tivesse peito para falar tudo o que pensa e até para contrariar alguns dirigentes e técnicos sobre o discurso de que o São Paulo sofreu em 2016 por conta da saída de algumas referência no meio do ano.
“Vejo muitos falaram sobre isso, mas não pode colocar tudo nisso. É uma das possibilidades. Depois que saímos da Libertadores, que nos iludimos com a campanha que a gente fez, fomos entre trancos e barrancos. Foi uma ilusão, porque depois disso ficamos em uma situação muito difícil, não tivemos retomada e sofremos até algumas rodadas atrás”, apontou Rodrigo, o primeiro também a ter coragem em admitir que a competição continental acabou mascarando as fraquezas da equipe.
esse ano melhorou sim, mas ainda fica bobeando em frente da area querendo dar uma de tranquilo e coloca muito em risco – ja perdi a conta de quantos gols levamos por causa de suas entregadas de “craque”. ateh o comeco desse ano era de fato jogador de condominio, filhinho de vovoh – atualmente melhorou mesmo e tenho que reconhecer, mas ainda nao transmite seguranca, ainda nao esta pronto. a questao eh: vale muito mais do que esses 14 milhoes de euros que estao oferecendo por aih, desde que ele era um jogador de condominio, agora que amadureceu as nossas custas vao pagar a mesma coisa?? tem que bater o peh com ele, nao eh pq eh um time europeu dos sonhos dele que vao poder pagar uma mixaria.