A postura do Nacional do Paraguai na negociação por Colmán tem incomodado o São Paulo. A esperança dos paulistas era ter acertado o acordo à essa altura, mas o clube paraguaio, mais uma vez, pediu um tempo e adiou a resposta. A atitude foi encarada no Morumbi como tentativa de conseguir uma proposta melhor, o que esfriou a conversa, antes vista com otimismo.
O Tricolor considerava o acordo avançado por ter desenhado os valores da negociação, mas agora descarta entrar em leilão e deu uma espécie de ultimato: pediu uma definição em poucos dias pelos valores anteriormente conversados, de 1,1 milhão de dólares (cerca de R$ 3,8 milhões) por 50% dos direitos econômicos. O contrato proposto ao atacante é de quatro anos. O São Paulo não mandou dirigentes a Assunção, mas mantém na capital paraguaia um agente autorizado a negociar com o Nacional.
Neste momento, o clube avalia que a conversa esfriou e começa a cogitar alternativas para a posição. O Tricolor chegou a receber uma sinalização positiva do clube paraguaio, mas a resposta documentada nunca foi enviada. O clube também recebeu a informação de uma viagem do presidente do Nacional, Guido Ciotti, que poderia adiar o desfecho.
Colmán, de 22 anos, tem a facilidade de desempenhar várias funções ofensivas, mas o São Paulo vê nele um camisa 9 com potencial, capaz de funcionar como referência. O nome do paraguaio surgiu após um trabalho do departamento de análise de desempenho com o técnico Rogério Ceni. O clube conta com a ajuda de um investidor na operação.
Que fase, tomar “calor” do grande Nacional do Paraguai para contratação de um caneludo é brincadeira. O futebol sul americano virou um camelódromo.