Incentivado por Kaká, meia faz dois, e São Paulo atropela na estreia da Copinha

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ESPNFC.com.br

Diogo Salles

Primeiramente, feliz ano a todos e que em 2017 nosso Tricolor volte a trilhar os caminhos vitoriosos.

 

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Segundamente, agradeço a todos os tricolores que curtiram, acompanharam e comentaram as minhas seleções de camisas para guardar e para esquecer. Listas são sempre controversas pois refletem gostos pessoais, mas acho que todos entenderam que a pegada do ranking atendia primeiro a critérios estéticos e depois afetivos.

 

Aproveitando o embalo da estreia de Rogério Ceni no comando técnico do time, resolvi acolher a sugestão do leitor Lucas de Lima e esticar o Especial Camisas aqui no blog, com uma lista de camisas inesquecíveis do M1TO.

 

Antes de irmos a elas, convém lembrar que as camisas usadas pelo ídolo em seus primeiros anos de titularidade não eram lá muito bonitas. Dos patrocínios berrantes do final dos anos 90 aos desenhos de carros, aviões e caminhões na virada do século… Foram tempos difíceis.

 

A situação só começou a melhorar em 2003, com a mudança no fornecimento de material esportivo. É a partir daí que a nossa lista começa, em ordem cronológica.

 

Diogo Salles

Diogo Salles

 

Caricatura – Topper 2004: se a intenção é ter ilustração na camisa, que o fundo seja neutro e traga poucos detalhes além do escudo do time, para não poluir o conjunto. Depois daqueles modelos espalhafatosos inspirados nas camisas de Navarro Montoya, enfim uma ideia de ilustração interessante, trazendo a caricatura de Rogério. Assinada por Gustavo Duarte, a imagem vazava pela lateral da camisa e vinha em três modelos: amarelo, vermelho e preto. Obviamente que este último foi o meu escolhido, por ser mais sóbrio e fazer a carica “saltar” mais.
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Diogo Salles

Diogo Salles

 

Paulista – Topper 2005: não estou certo se este cinza foi inspirado nas camisas clássicas usada por Waldir Peres nos anos 1970-80. De qualquer maneira, o cinza, mesmo não fazendo parte de nossa palheta de cores, é um ótimo “pano de fundo” para nossos ornamentos. A escolha de trabalhar o logo da LG em outro tom de cinza manteve a neutralidade para que nossas cores se sobressaíssem. Foi com essa beleza que Rogério levantou nosso último caneco paulista, há 12 anos. Quem sabe esse ano…
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Tiago Miyazaki

Tiago Miyazaki

 

Mundial – Topper 2005: o fardamento preto sempre fez sucesso debaixo de nossas traves e foi vestido assim que nosso eterno capitão levantou o terceiro título mundial. Mas queria destacar esta maravilhosa camisa azul marinho, usada uma única vez, na primeira partida do Mundial, contra o Al Ittihad. Raríssima e de valor incalculável, essa camisa é disputada a tapa por colecionadores.
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Diogo Salles

Diogo Salles

 

Goleiro Artilheiro – Reebook 2006: foi com este manto que o M1TO quebrou o recorde com 63 gols marcados e levantou o nosso quarto titulo nacional. Tão simbólico quanto esse design, que faz remissões aos primórdios do futebol, é a faixa de capitão ser parte inseparável do conjunto. No número, detalhe para a inscrição “o maior goleiro artilheiro do mundo”. Outra peça bastante disputada entre colecionadores.
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Diogo Salles

Diogo Salles

 

Brasileiro – Reebook 2008: o uniforme preto é um clássico, mas também pode ficar meio “morto”, como o modelo da Penalty em 2014 ou o atual da Under Armour. Por isso, um detalhe, por menor que seja, se bem trabalhado, pode tornar essa peça um objeto de culto. Foi o que aconteceu com essa beleza de camisa, que trabalhou as listras verticais como nunca antes. Muitos torcedores (me incluo entre eles) acham que este deveria ser o uniforme 3 do time.
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Diogo Salles

Diogo Salles

 

6-3-3 – Reebook 2008: para fechar a jornada vitoriosa do Tri, mais uma bela camisa, inspirada em nosso segundo uniforme. No jogo do titulo, Rogério usou a versão de manga curta, mas esta de manga comprida é mais imponente e faz uma distinção mais clara ao uniforme listrado numero 2. As linhas finas ao longo das mangas e delimitando o fim das listras são soluções gráficas muito interessantes.
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Diogo Salles

Diogo Salles

 

Jogo 1000 – Reebook 2011: essa camisa é tão bonita, mas tão bonita que nem o indecoroso logo da BMG conseguiu estragar. A escolha da cor principal foi tão feliz que ajudou a “rebaixar” um pouco o laranjão tosco do infame banco que nos patrocinava à época. Os detalhes da gola, o desenho, o conceito. Tudo é de muito bom gosto. Mais um recorde comemorado em grande estilo.
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Diogo Salles

Diogo Salles

 

Reebook 2012: antes que o novo patrocinador máster chegasse, Rogério jogou um tempo com esta camisa, que soube unir a sobriedade na escolha das cores com um design mais contemporâneo. O resultado é este belo manto, que infelizmente ficou esquecido por não trazer nenhum titulo ou recorde à memória. Hora de reabilitá-lo aqui.
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Diogo Salles

Diogo Salles

 

Soberano2 – Reebook 2012: com design inspirado no Mundial de 2005, foi vestido assim que Rogério levantou nosso último título, a Sulamericana de 2012. Mas não foi exatamente com esse modelo, pois o patrocínio da STI já estampava a nossa camisa no final daquele ano. Esse modelo – além de mais raro entre colecionadores – é mais bonito por trazer o título do filme “Soberano 2” numa escala menos escandalosa que a STI, além de ter uma fonte mais bonita.
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Diogo Salles

Diogo Salles

 

25 anos – Under Armour 2015: muitos torcedores mais tradicionalistas odeiam a simples ideia de se ter um terceiro uniforme. Discordo. Acho que pode ser uma boa iniciativa, se trabalhada com bons conceitos e sem enganar o torcedor. Se o ignóbil uniforme vinho de 2015 e o repugnante amarelo de 2016 dão munição ao discurso dos tradicionalistas, o mesmo não se pode dizer deste modelo grafite, criado para comemorar os 25 anos de serviços prestados pelo M1TO ao SPFC. Está certo que ele não segue o nosso manual de cores, mas é um belo contraponto aos haters do uniforme 3.

 

Agradecimento

 

Queria agradececer mais uma vez ao colecionador Denis Torres Ferreira, que novamente abriu o seu acervo para que o #SPFCharges pudesse fotografar os mitológicos mantos escolhidos neste post.

Agradeço também pelo seu ótimo trabalho de restauração em minha camisa Topper/LG 2005. Além de restaurar camisas, Denis colocou 60 itens de sua coleção à venda (ou troca).