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Diretoria ouviu do atacante paraguaio que seu desejo é de atuar no clube do Morumbi. Nesta semana, representante do jogador esteve no CT da Barra Funda
Além de modificar a proposta a pedido do Nacional (PAR), o São Paulo considera que tem outro trunfo para ter o centroavante Christian Colmán, de 22 anos. Os dirigentes ouviram do jogador que seu sonho é defender o clube, com a chance de atuar no futebol brasileiro, de muito mais visibilidade do que o de seu país.
Enquanto trava uma difícil negociação com o Nacional, com o jogador o São Paulo tem situação dada como sacramentada. Nesta semana, inclusive, os dirigentes receberam um representante e um parente do atacante no CT da Barra Funda. Os dois conheceram as instalações e ficaram impressionados com o que viram.
Na conversa, foi passado aos representantes do jogador que o esforço para contratá-lo já foi feito. O São Paulo ofereceu 1,1 milhão de dólares (cerca de R$ 3,54 milhões) por 50% dos direitos econômicos do atleta e agora topa pagar 700 mil dólares (cerca de R$ 2,25 milhões) à vista, contra 500 mil dólares da proposta anterior. O restante seria pago em duas parcelas semestrais de 200 mil dólares (cerca de R$ 644 mil).
O Nacional já havia pressionado o Tricolor anunciando que as negociações estavam encerradas, mas a diretoria do São Paulo sempre considerou isso como estratégia de negociação. O clube paraguaio pediu um prazo porque um grupo de empresários poderia levar o jogador à Europa. Como isso não aconteceu, eles voltaram atrás e pediram para o Tricolor reformular a oferta. Foi feito. Agora, uma resposta dos paraguaios deve chegar nos próximos dias e, com ela, a confirmação se Colmán realizará seu sonho ou não.
Além do paraguaio, o São Paulo mantém conversas com o argentino Jonathan Calleri, que tentará se desligar do West Ham. O artilheiro do clube na temporada passada, com 16 gols, disse que é possível um retorno imediato e promete fazer de tudo por isso caso não consiga um outro clube na Europa até o próximo dia 20. Permanecer por lá é uma exigência do grupo de investidores que pagou R$ 40 milhões para tirá-lo do Boca Juniors (ARG) no início do ano passado. A contratação de um camisa 9 é um pedido do técnico Rogério Ceni, como prioridade.