A diretoria do São Paulo voltou a negociar com o Nacional, do Paraguai, pelo atacante Cristian Colmán, mas segue sonhando com a contratação do argentino Calleri, que atualmente está na reserva do West Ham, da Inglaterra.
Na cabeça dos dirigentes, a vindo do paraguaio é muito mais fácil, já que o acordo financeiro foi costurado. Mas, se a conversa com Calleri avançar, o entendimento é que há espaço para os dois, principalmente porque o argentino viria por empréstimo de um ano, enquanto Colmán seria contratado por quatro temporadas.
Para adquirir Colmán, o São Paulo manteve a proposta inicial de US$ 1,1 milhão (R$ 3,6 milhões), mas aumentou o valor que seria pago de entrada de US$ 500 mil (R$ 1,7 milhão) para US$ 700 mil (R$ 2,38 milhões). O restante seria depositado em duas parcelas semestrais de US$ 200 mil (R$ 680 mil cada). Como foi o Nacional que procurou a equipe do Morumbi para reabrir a negociação, a tendência é que tudo caminhe para um final feliz.
No caso de Calleri, dois obstáculos atrapalham o sonho tricolor. Primeiro, os investidores que comandam a carreira do jogador precisam se convencer que seria uma boa ele deixar a Europa para voltar a atuar no Brasil. Segundo, ele precisaria aceitar reduzir os seus vencimentos para ganhar o teto salarial da equipe, que hoje é de R$ 400 mil. No West Ham, ele recebe bem mais que isso, embora sempre deixe claro que quer retornar ao Tricolor, como na sexta-feira.
A diretoria trabalha forte para contratar um centroavante para atender o pedido de Rogério Ceni, que hoje só conta com Chavez e Gilberto, sendo que o primeiro, apesar de ter ido bem na posição no ano passado, não é homem de referência de área e, sim, atua pelas pontas. Além disso, Chavez está emprestado somente até o meio do ano e tem os direitos estipulados em US$ 3 milhões (R$ 10 milhões), valor que hoje o São Paulo não tem para gastar numa contratação.
Fico imGINando esse time na mão de um bom treinador