Sem muitas opções no elenco, Rogério Ceni aposta em curingas no São Paulo

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UOL – José Eduardo Martins

  • Érico Leonan/saopaulofc.net

    Buffarini, à direita, é um dos curingas de Rogério Ceni neste ano

    Buffarini, à direita, é um dos curingas de Rogério Ceni neste ano

O São Paulo começou a temporada 2017 com um elenco mais enxuto. Em preparação para a Florida Cup, o técnico Rogério Ceni conta com 28 jogadores, sendo que o Tricolor fechou a temporada com 31 atletas.

Além da vontade do ex-goleiro de ter um grupo menor, pesa para essa redução o fato de o Tricolor esperar ainda o fechamento da janela de transferência europeia, no fim deste mês, para completar o time com mais algumas peças.

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Por isso, a ideia do comandante é que os pupilos desempenhem mais de uma função dentro de campo. Veja abaixo alguns casos de jogadores que saem na frente nesta disputa por posição ao virarem curingas tricolores.

Buffarini

O argentino foi contratado como lateral direito, sua posição de origem. No entanto, como o clube não contratou um lateral esquerdo, ele deve ser deslocado para o outro lado do campo. Se Rogério precisar, Buffarini também pode atuar no meio de campo – função que já desempenhou algumas vezes no San Lorenzo.

Rodrigo Caio

O zagueiro da seleção brasileira foi promovido para o profissional como volante. Em algumas partidas, ele também jogou como lateral direito. Apenas com a chegada de Paulo Autuori, em 2013, ele retornou à zaga. Caso seja necessário, ele pode voltar para o meio de campo.

Breno

O defensor foi utilizado por Juan Carlos Osorio no meio de campo e deu conta do recado. Ou seja, surge como mais um nome para a disputa de uma vaga entre os volantes.

Wesley

O volante é daqueles jogadores que desempenharam quase todas as funções dentro de campo. Volante de origem, já jogou como lateral e até atacante.

Cícero

O meio campista pode atuar tanto como volante quanto como meia mais avançado, sendo o cabeceio um dos seus pontos fortes. Até pelo seu estilo polivalente, a sua contratação foi solicitada por Rogério Ceni.

Chávez

Apesar de não ser um jogador tão virtuoso, sabe jogar mais aberto, pelas pontas. No ano passado, era a referência do ataque, ao atuar de maneira mais centralizada.