Gazeta Esportiva
O elenco do São Paulo se apresentou dia 4 de janeiro para seus primeiros trabalhos no CT da Barra Funda, foi a campo pela primeira vez no dia seguinte e, desde o dia 6 está nos Estados Unidos trabalhando intensamente na preparação para a temporada de 2017. Antes da estreia contra o River Plate, foram 15 sessões de treinamentos e dois jogos-treino. Neste sábado, é hora de encarar o Corinthians na final da Copa Flórida sem ao menos ter tido tempo para corrigir seus erros na prática. Quando voltar para ao Brasil, Rogério Ceni promete realizar uma nova fase de atividades no CT do clube. Tudo isso porque a maratona de jogos a partir do início oficial da temporada não permitirá maiores ajustes no time.
“Não há mais tempo. Pós início do campeonato Paulista, nós temos jogos dias 5, 9, 12, 15, 18 e 21. Então, nesse período só há tempo de recuperação dos atletas. Por isso, a gente está tentando fazer o máximo na parte física e também na parte táticos, nas variações dos treinamentos. Vamos dar prosseguimento a partir do dia 25, em São Paulo. São voos diferentes que nós viajamos, alguns chegam na noite do dia 23, outros na manhã do dia 24, então, a partir do dia 25 a gente recomeça essa pré-temporada até a estreia no Campeonato Paulista”, detalhou Rogério Ceni.
Esse é um dos motivos do treinador ter caído de cabeça nos trabalhos. Durante a estadia do São Paulo nos Estados Unidos, o ex-goleiro não se poupou para buscar a melhor preparação e acelerar o desenvolvimento da equipe com uma nova forma de se portar em campo e de encarar os adversários. As primeiras mudanças já puderam ser vistas e Ceni não escondeu sua satisfação por isso. Ainda inexperiente à beira do gramado, o ídolo tricolor tem comemorado cada passo dado nessa sua nova fase.
“Esses dias aqui foram feitos para se mergulhar no trabalho. Se você quiser ter resultados, se faz necessário essa imersão dentro do futebol. E acho que a vinda para cá faz com que seja mais profunda ainda essa imersão. Para não falar que não fiz nada, joguei tênis uma noite por uma hora e meia. De resto, nós vivemos futebol e falamos de futebol. É assim que tem que ser se você quer conseguir coisas bacanas”, comentou.
“É preciso pensar somente na preparação, em montar treinos, em fazer coisas diferentes. Todos estão na mesma direção. Não só eu, mas como o Michael, o Charles, o Pintado, pessoal da fisiologia, do vídeo, que hoje ficarão até mais tarde com a gente. Mas é um trabalho em que você é recompensado, principalmente quando você vê, na minha opinião, uma boa atuação do seu time. Isso me deixa muito feliz”, completou.
E para não perder esse clima bom, de muito otimismo e expectativa dentro do São Paulo, Rogério Ceni tem evitado a todo momento receber de forma isolada os méritos pelos resultados obtidos e até fugido um pouco, por mais que não possa negar, desse protagonismo que o cerca em função de ser ele o maior ídolo da história da equipe em que comanda hoje em dia. A empolgação dos torcedores já pode ser sentido por meio das redes sociais.
“Acho que a euforia maior deles é com o time e não com a minha presença, e sim pela forma como o time jogou nesses primeiros 45 minutos e boa parte do segundo tempo, com exceção dos últimos 15 minutos, quando o River pressionou. E pela volta da atividade do futebol brasileiro”, minimizou Rogério Ceni, imerso no que tem a fazer, como ele mesmo garantiu anteriormente.
jogou tênis??? vai trabalhar seu vadio!!