Pressão desordenada, segundo Chavez, atrapalhou time na derrota para o Audax, mas promessa é continuar na frente contra o Moto Club, na Copa do Brasil, na quinta
Apesar disso, a ideia é manter o ímpeto ofensivo diante do Moto Club, nesta quinta-feira, pela primeira fase da Copa do Brasil, para conseguir a primeira vitória do ano. A vantagem do empate no jogo único e eliminatório não será motivo para cautela, de acordo com o atacante argentino.
– A pressão não foi tão organizada e causou um desgaste (na estreia do Paulistão). Pressionar 90 minutos não é possível, nem o Barcelona faz isso – disse Chavez, na segunda-feira.
Mesmo assim, a ordem no time de Rogério Ceni é agredir o adversário, aparentemente mais fraco tecnicamente do que River Plate, Corinthians (oponentes no Torneio da Flórida) e o Audax.
– Mas vamos buscar o jogo. O esquema que trabalhamos durante todo mês é que vamos sair para ganhar. Não vamos esperar nenhum time, seja grande ou pequeno. Somos o São Paulo e temos de ir para frente. Com tranquilidade e organização – completou Chavez.
Chavez comemora um de seus dois gols na Arena Barueri: “A pressão não foi tão organizada” (Foto: Marcos Riboli)
Para isso, Ceni terá de lidar com o primeiro desfalque importante da temporada: Wellington Nem. Os pontas têm função importante no esquema do treinador, e Nem está fora com um estiramento no músculo adutor da coxa esquerda. Ele poderá ficar fora de três a quatro semanas.
Com a baixa, Ceni tem algumas opções. Uma delas é colocar Neilton na função. Outra é usar Cícero como titular e deslocar Cueva para o lado do campo, como ele fez depois de perder Nem no domingo. A entrada do meia ajudou na reação do primeiro tempo contra o time de Osasco.
Outra alternativa, aparentemente menos provável, é puxar Chavez para o lado esquerdo, função exercida no Boca Juniors, e usar Gilberto como centroavante.
Seja qual for a opção adotada pelo técnico, a esperança é de que o São Paulo vença a primeira partida do ano no Castelão, em São Luís, no Maranhão. Indo para cima do Moto…