Volante é natural de São Luís, no Maranhão, palco do confronto de estreia do Tricolor na Copa do Brasil. Vaga na segunda fase será decidida em jogo único com o Moto Club
– Estou muito ansioso, para falar a verdade. Saí de lá com dez anos de idade, quando minha família foi toda para morar em Goiânia. Se eu não me engano fui uma vez só lá desde que saímos Aí, depois, nunca mais. Então a ansiedade é grande para voltar ao lugar onde fui criado – contou o volante, ao LANCE!.
Quando pisou em solo maranhense pela última vez, o São Paulo também jogava a Copa do Brasil e ficou no empate sem gols com o Sampaio Corrêa. O placar seria suficiente para uma vaga na edição atual, mas há 19 anos dependeu de 4 a 0 no Pacaembu na partida de volta para selar classificação. Já Thiago, hoje aos 24 anos, foi a São Luís pela última vez em 2003, para visitar os parentes distantes que permaneceram por lá e que agora quer reencontrar.
– Quem foi comigo para Goiânia foi minha mãe e meu irmão. O resto dos parentes ficou e espero que eles possam ir ao Castelão. Saí criança de lá, nunca joguei nenhuma partida. Essa vai ser a primeira vez que vou voltar ao meu estado como atleta profissional e ainda jogar um jogo no Castelão – comemorou o camisa 23.
Nesta quarta, os reencontros de Thiago e do São Paulo com a torcida maranhense já poderão acontecer. O clube decidiu abrir os portões do Castelão para os torcedores durante o treino marcado para as 19h30, em troca de doações de alimentos. Uma forma de motivar ainda mais o time que não poderá pensar em tropeçar diante do Moto Club – algo que nunca aconteceu na história, que tem quatro confrontos e quatro vitórias paulistas.
– Verdade, temos que ir focados, mas sabendo administrar as duas competições (no domingo, tem a segunda rodada do Campeonato Paulista, contra a Ponte Preta, no Morumbi). É um jogo apenas e se perdermos, estamos fora – alertou o meio-campista do Tricolor, que já fez dez jogos no Maranhão, com seis vitórias, três empates e uma derrota.
