Pela primeira vez, treinador dirigirá o time são-paulino em casa, onde fez história e eternizou o seu nome no clube
Érico Leonan – Site Oficial
Por Rubens Chiri/saopaulofc.net
O torcedor são-paulino, finalmente, poderá matar a saudade de casa. Neste final de semana, após quatro jogos longe de seus domínios em 2017, o Tricolor reencontrará o Morumbi. A partida diante da Ponte Preta, válida pela segunda rodada do Campeonato Paulista, marcará a estreia de Rogério Ceni como técnico da equipe diante dos torcedores são-paulinos: o reencontro histórico acontecerá no domingo (12), às 17h.
Com preços justos (arquibancadas a R$20 / R$30), todo são-paulino poderá participar do reencontro de Rogério com a segunda casa de quem traz um Coração de 5 Pontas no peito. “Espero que a gente possa contar com o apoio da torcida para fazer um bom jogo. Que o torcedor compareça e incentive o time, porque precisamos de um resultado positivo. Será um jogo difícil, a Ponte Preta impõe respeito, mas vamos tentar trazer a torcida para empurrar a equipe”, afirmou o comandante, que completou.
“Em casa, temos que contar sempre com o apoio da torcida. Precisamos vencer, porque fomos derrotados na estreia do estadual. Não teremos muito tempo para preparar o time, porque jogamos na quinta e só teremos o sábado para recuperar os jogadores fisicamente, então a presença do torcedor são-paulino ganha ainda mais importância”, finalizou.
Com 594 partidas, o camisa 01 foi o atleta que mais jogou no Morumbi. Nesse período, foram 375 vitórias, 130 empates e apenas 89 derrotas. Diante de sua torcida, o arqueiro balançou as redes 73 vezes – quinto jogador que mais marcou no estádio, atrás de Serginho Chulapa (135), Luis Fabiano (125), Müller (91) e França (91). Waldir Peres, com 286 jogos, e Darío Pereyra, com 224, completam a lista dos ‘Top 3’ que mais atuaram no Cícero Pompeu de Toledo.
Toda essa história do M1TO começou em 1993, no dia 18 de setembro. Pelo Campeonato Brasileiro daquele ano, Rogério Ceni foi titular na vitória sobre o Bahia por 2 a 0, com gols de Dinho e Guilherme, ao substituir o então titular Zetti que estava na Seleção Brasileira. A partir daí, começou a história de cumplicidade e amor incondicional entre o ídolo e o Morumbi.
Para quem morou cerca de quatro anos no estádio após chegar de Sinop-MT, Rogério transformou o Estádio Cícero Pompeu de Toledo em sua segunda casa. Lá, conquistou diversos títulos e viveu momentos marcantes: um deles em 2005, quando o Tricolor foi tricampeão da Libertadores com uma goleada sobre o Atlético-PR por 4 a 0 na grande final.
O gosto musical do capitão ditou a trilha sonora da entrada do time em campo em inúmeros jogos no Morumbi – a música preferida de Rogério foi “Hells Bells”, da banda AC/DC, que deu o tom quando o esquadrão tricolor surgia no túnel saindo do vestiário. O último ato como atleta diante dos torcedores são-paulinos foi em sua despedida dos gramados, com uma festa memorável, em 2015, com a presença dos campeões mundiais de 1992/93 e 2005.
Garanta seu lugar e faça parte desse momento histórico, que promete uma festa do tamanho que somente o Estádio do Morumbi tem capacidade para receber.