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O São Paulo é um time ofensivo. Corre muitos riscos. Em sete jogos no Paulista, fez 21 gols e sofreu 14. Média de 3 a 2 por jogo. O bom trabalho de Rogério Ceni é prejudicado pela falta de segurança que o time tem, defensivamente falando. Faz um gol e leva outro em seguida. Mesmo atuando bem, a torcida não tem sossego.
Na vitória por 4 a 1 sobre o Santo André, a segurança veio através do árbitro Luiz Flávio de Oliveira. Logo no início, ele validou o gol de Cícero, marcado em impedimento mais ou menos de 1,5 quilômetro. Assim, o time, que já estava bem, pôde jogar com calma. Veio o segundo gol, em bela jogada com Luiz Araújo e Júnior Tavares, com Cueva conferindo.
A defesa falhou no gol do Santo André e Leonardo diminuiu. O Santo André sonhou em repetir as proezas de Novorizontino e Mirassol, buscou o empate. O São Paulo passou a ser pressionado, mas Luiz Flávio interferiu novamente. Validou o gol de braço de Luiz Araújo. Veio o sossego que terminou com o quarto gol de Gilberto.
Uma pergunta: Luiz Flávio sabia que havia errado no primeiro lance. Não seria plausível que ele, se não soubesse o que realmente ocorreu no lance, anulasse o gol? Preferiu apitar para o lado maior, uma vez mais.
Deixando o árbitro de lado, é possível ver muita coisa boa no São Paulo.
Foram 13 finalizações, nove delas no alvo.
A jogada ensaiada de escanteio curto.
Atuação segura de Douglas. Lugano também estava bem, mas perdeu uma bola dominada.
Wellington Nem entrou bem e mostrou-se ótima opção.
Cueva e muito bom. Araruna é bom jogador
Gilberto tem sido uma digna opção a Pratto.
Luiz Araújo fez um cruzamento de direita para o primeiro gol. Fez um cruzamento de esquerda para o segundo gol. E fez o terceiro.