‘Mágico’, Cueva supera Ganso e tem início arrasador com a camisa 10

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Em dez partidas utilizando o número místico no São Paulo, o meia peruano marcou cinco gols e deu três assistências, enquanto o Maestro, em 2014, fez um tento e deu um passe

Cueva

Bruno Grossi – LANCE!
No último domingo, contra o Santo André, Christian Cueva completou 36 jogos pelo São Paulo, sendo os dez desta temporada utilizando a camisa 10. O número místico, que aumenta a responsabilidades de quem o carrega, não intimidou o meia peruano, que tem início arrasador com a camisa, superando o antecessor Paulo Henrique Ganso.

– Dois jogadores geniais. O Ganso ao enfiar as bolas, um gênio. O Cueva tem a vantagem no um contra um, é excepcional. É um privilégio como jogador e técnico trabalhar com dois camisas 10 do tamanho deles. Ganso, enquanto esteve aqui, era fundamental. Hoje, nosso time tem um meio-campista criador (Cícero) e um mágico, que é ele, que fica livre para fazer as coisas diferentes. Ouso a dizer que seja um dos melhores jogadores do futebol brasileiro – destacou o técnico Rogério Ceni, que atuou com Ganso de 2012 a 2015.

Cueva vestiu a 13 em seus 26 primeiros jogos pelo Tricolor, quando fez sete gols e deu cinco assistências. Agora, desde a estreia da Florida Cup contra o River Plate (ARG), quando perdeu um pênalti, são dez partidas, cinco gols marcados e mais três assistências. O armador é responsável direto por quase um terço dos 26 gols do São Paulo na temporada.

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Ganso também não recebeu a 10 imediatamente no São Paulo. Quando chegou, em 2012, o número pertencia a Jadson, que o deixou de herança somente em fevereiro de 2014, após ser trocado por Alexandre Pato com o Corinthians. E nos dez primeiros jogos com a camisa, o Maestro, hoje no Sevilla (ESP), só apareceu com um gol, uma assistência e uma expulsão.

No geral, foram 24 tentos e 49 assistências de Ganso, em 221 jogos no clube do Morumbi. Hoje, enquanto seu sucessor se firma como grande nome do São Paulo, o Maestro luta para ter mais chances com o técnico argentino Jorge Sampaoli. Foram oito jogos fora até do banco de reservas e críticas do treinador, que atribuiu a ausência ao próprio meia.

Veja os dez primeiros jogos de Ganso e Cueva com a camisa 10:

GANSO
Ponte Preta 2×1 São Paulo – 90 minutos
São Paulo 0x0 Portuguesa – 90 minutos
São Paulo 1×1 São Bernardo – 90 minutos
São Paulo 0x0 Santos – 16 minutos
XV de Piracicaba 1×3 São Paulo – 31 minutos – uma assistência
São Paulo 4×0 Osasco Audax – 90 minutos – cartão amarelo
Corinthians 2×3 São Paulo – 90 minutos – um gol
CSA 0x1 São Paulo – 22 minutos
São Paulo 0x1 Ituano – 88 minutos – um cartão vermelho
São Paulo (4)0x0(5) – 90 minutos

CUEVA
São Paulo (8)0x0(7) River Plate – 45 minutos – um pênalti perdido
Corinthians (3)0x0(4) São Paulo – 62 minutos
Osasco Audax 4×2 São Paulo – 90 minutos – uma assistência
Moto Club 0x1 São Paulo – 77 minutos
São Paulo 5×2 Ponte Preta – 71 minutos – um gol e uma assistência
Santos 1×3 São Paulo – 75 minutos – um amarelo, um gol e uma assistência
São Paulo 2×2 Mirassol – 73 minutos
São Paulo 3×2 São Bento – 87 minutos – um gol
PSTC 2×4 São Paulo – 90 minutos – um gol
São Paulo 4×1 Santo André – 62 minutos – um gol