A partida desta quarta-feira será a última do São Paulo com a marca da Prevent Senior em sua camisa. Após reuniões na terça, a tendência de rompimento se confirmou. O contrato havia sido estendido até fim de março para que houvesse margem de renegociação, mas não houve acerto.
O vínculo era de R$ 16 milhões por ano. No fim da semana passada, em nota, a diretoria do São Paulo afirmou que caso o contrato com a Prevent Senior não fosse renovado, um acordo com outra empresa seria alinhado e não haveria prejuízo ao clube. Procurada pela reportagem do GloboEsporte.com nesta terça-feira, o Tricolor manteve esse posicionamento e informou que há negociações em curso com pelo menos duas possíveis novas parceiras.
Isso significa que o São Paulo terá de fechar um acordo de no mínimo R$ 1,3 milhão por mês para manter a arrecadação mensal com patrocínios.
A diretoria alega ter saltado de zero (quando Carlos Miguel Aidar renunciou, em outubro de 2015, não havia nenhum patrocínio na camisa) para R$ 35 milhões em 2016, e não inclui nessa conta os valores obtidos com shows, permutas e camarotes.
O departamento de marketing pretende fechar esse novo acordo nas próximas semanas. No momento, a única propriedade da camisa aberta é a principal, o peito. A Under Armour, fornecedora de material esportivo, espera essa definição para começar a fabricar a versão 2017 dos uniformes do São Paulo, que poderão ser usados a partir do mês de maio.