Diretor de marketing, Vinicius Pinotti pode assumir futebol do São Paulo

Dirigente disse na noite de terça-feira no Morumbi que deixaria sua área de atuação caso Leco fosse eleito, mas iria se dedicar mais ao clube. Passa por isso a mudança de cargo

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vinicius pinotti, são paulo
Vinicius Pinotti, diretor do São Paulo (Foto: Eduardo Viana/lancepress)

Vinicius Pinotti disse na noite da última terça-feira, antes de Carlos Augusto de Barros e Silva ser reeleito presidente do São Paulo, que deixaria o departamento de marketing, mas estava preparado para se dedicar ainda mais ao clube. E isso deve acontecer no departamento de futebol, pois o dirigente é o favorito para ocupar o cargo de executivo da área, função aberta desde a saída de Marco Aurélio Cunha em janeiro deste ano.

A ida de Pinotti para o futebol agrada ao presidente Leco, mas ainda não pode ser definida porque dependerá de aval do Conselho de Administração, órgio criado com a implementação do novo estatuto em janeiro deste ano. Pelo documento, todas as áreas mais importantes terão um executivo remunerado e fiscalizado pelo CA, que já tem o ex-meia Raí confirmado como membro.

Para ser executivo e portanto remunerado, Pinotti precisará se dedicar integralmente ao São Paulo. E ele tomou medidas neste sentido, visto que precisará deixar seus negócios particulares de lado a partir de agora. Entra aí sua declaração de que hoje está apto para se dedicar mais ao clube.

Diretor de marketing desde a gestão de Carlos Miguel Aidar, de quem se afastou, Pinotti acabou se tornando um dos braços direito no mandato de Leco. Sua área foi responsável por captalizar parte considerável dos recursos do clube, motivo de elogio interno dos situacionistas. No ano passado, o São Paulo informou que as receitas só com patrocínio de camisa chegaram a R$ 35 milhões, contra R$ 0 da gestão passada.

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Também pesa a favor de Pinotti o ótimo relacionamento com o técnico Rogério Ceni, que o considera muito. Pinotti foi figura importante, inclusive, na contratação do ídolo da torcida como treinador. Era um dos defensores mais fervorosos.

O dirigente chegou ao clube sendo responsável pela contratação do meia-atacante argentino Ricardo Centurión, em 2015. Foi ele quem financiou os cerca de R$ 14 milhões pagos ao Racing (ARG) pelo jogador. Também é elogiado por boa parte da torcida por brigar por preços mais acessíveis de ingressos. Atualmente, o São Paulo cobra em média R$ 20 pelos bilhetes de arquibancada no Morumbi.

Fonte – Diário LANCE!

3 COMENTÁRIOS

  1. Eugenio….o Nobre tem muito e emprestou às peppas, que lhe deve até hoje…não é por aí…precisamos de resultados…chega de tomar gols juvenis…o problema é o nosso treineiro, “jejuno” na área…ser jogador é uma coisa, inclusive “parpitando” durante um jogo…agora, treinador é outro departamento…é para quem pode e não para quem quer…tipo Cuca, Tite, Dorival Junior, Abelão, Mano Menezes, etc.etc…