À espera de dois reforços, Ceni terá tempo precioso para ajustar o time

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LANCE

Após eliminações, treinador do São Paulo aguarda contratações para encorpar elenco e brigar no Brasileiro. Período livre será usado para intensificar o trabalho do início do ano

Duas eliminações (Paulista e Copa do Brasil) em uma semana abalaram o São Paulo, mas o técnico Rogério Ceni tem pressa para arrumar a casa. Enquanto espera a chegada de pelos menos dois reforços considerados de respeito, o comandante terá um tempo precioso para fazer os ajustes necessários no time. Há tempos que a principal reclamação de Ceni é a falta de tempo para treinar o time.

O São Paulo só volta a campo no próximo dia 11 de maio, para enfrentar o Defensa y Justicia (ARG) pelo jogo de volta da primeira fase da Copa Sul-Americana no Morumbi. Serão 17 dias livres, tempo precioso para a comissão técnica aplicar o que mais acredita para obter resultado: treinos.

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Ceni ficou muito incomodado com o desempenho do time em jogadas de bola parada. Considerou nove gols sofridos em jogadas assim, com bola aérea alçada na área. Acredita que é algo que precisa ser ajustado urgentemente, bem como na frente: foram sete gols feitos desse modo, número considerado baixo pelo treinador.

No período de treinos, a comissão técnica fará praticamente uma nova pré-temporada. O modelo será o mesmo aplicado nos Estados Unidos no início do ano, período considerado de muito valia para o grupo. Exercícios variados, com carga de trabalho dosada, mas sempre com muita intensidade no campo.

Sobre reforços, Ceni espera a chegada de pelo menos mais dois jogadores com potencial para serem titulares. Os dois para o setor ofensivo. E também não espera perder ninguém, além da já confirmada saída de João Schmidt em junho – tem pré-contrato com a Atalanta (ITA). Assim, dependerá da renovação de Lugano, cujo contrato acaba em junho. Ceni acha que o elenco é enxuto.

O São Paulo, pelo 11º consecutivo, passa o primeiro semestre em branco. Para a torcida, não vale de nada, com nova eliminação no Paulista para rival. O último título foi em 2005. Mas para a comissão técnica foi o amadurecimento de um trabalho que pode dar fruto no segundo semestre. Ao trabalho!

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