Alvo de polêmica no segundo jogo da semifinal do Campeonato Paulista, entre São Paulo e Corinthians, o atacante Lucas Pratto admitiu em entrevista coletiva, nesta quinta-feira, que participou da jogada que originou o gol marcado por Jô, no último domingo, em Itaquera.
O camisa 14 do Tricolor disse que tocou a bola de cabeça para trás, mas vê erro da arbitragem comandada por Flávio Rodrigues da Silva, que não marcou impedimento do rival alvinegro.
– Sim, eu toquei na bola. Mas o jogador estava impedido, não se transformou em segunda jogada. Quem sabe a regra, sabe. A bola tocou e seguiu na mesma jogada que a anterior – disse Prato.
– As pessoas que comandam podem errar, mas tirar a responsabilidade não é legal. Quando eu erro, eu assumo. Falei, por exemplo, que nosso time precisa melhorar na bola parada. Os juízes têm de saber, a comissão também, eles precisam melhorar e muito – completou o atacante são-paulino.
Segundo o chefe da arbitragem da CBF, Marcos Marinho, a análise do são-paulino está errada. Para o dirigente, Pratto dá condições de jogo a Jô, que marca após ficar cara a cara com Renan Ribeiro. O livro de regras da CBF (assinado pelo próprio Marcos Marinho) diz na página 81:
– Um jogador em posição de impedimento que receber a bola jogada deliberadamente por um adversário (exceto quando se tratar de uma defesa deliberada), não deve ser punido (não ganha vantagem).
Com o empate por 1 a 1, no último domingo, o São Paulo acabou eliminado do Campeonato Paulista, já que perdeu o jogo de ida, no Morumbi, por 2 a 0. A equipe só voltará a campo no dia 11 de maio para enfrentar o Defensa y Justicia, da Argentina, pela Copa Sul-Americana. Três dias depois, a equipe estreará no Campeonato Brasileiro, contra o Cruzeiro, no Mineirão.
Fonte: GloboEsporte.com