Camisa 10 diz lutar pelo Tricolor como faz pela própria família, cita várias vezes desejo de ganhar uma taça e promete idioma afiado após completar um ano no clube, em junho
Título! A palavra foi repetidas inúmeras vezes por Cueva na entrevista coletiva que conceceu nesta segunda-feira, no CT da Barra Funda. O camisa 10 do São Paulo se mostrou ansioso por ganhar uma taça com o clube do Morumbi. O Tricolor não conquista um troféu desde 2012, quando levantou a Copa Sul-Americana.
É justamente uma partida pelo torneio continental que marcará o retorno do time aos gramados depois de 17 dias sem jogos oficiais. Nesta quinta-feira, o Tricolor encara o Defensa y Justicia, da Argentina, no Morumbi. No primeiro duelo, fora, empate por 0 a 0.
– Quem me contratou foi um clube grande, o São Paulo, que confia no meu potencial e no do grupo. Como retribuir? Ganhar um título é a melhor maneira. Eu me apaixonei pelo São Paulo, porque me sinto em casa. Dou meu melhor como dou pela minha família e quero dar o melhor por essa família que é o São Paulo – disse.
O período sem jogos não é uma situação nova para Cueva. O peruano afirmou ter vivido o mesmo em outros clubes, mas admitiu estranhamento por se tratar do São Paulo. A última vez da equipe em campo foi no dia 23 de abril, no empate por 1 a 1 com o Corinthians, pela semifinal do Paulistão, jogo que eliminou o Tricolor.
– As pessoas sentem falta demais por ser um clube gigante. Se estranha muito isso (ficar sem jogar). Mas somos conscientes do que estamos passando. Somos guerreiros e vamos lutar por um título.
Na visão de Cueva, o jogo contra o Defensa Y Justicia inicia uma nova etapa para o São Paulo na temporada.
– O primeiro jogo foi muito difícil. Eles (Defensa) têm objetivos, mas nós temos os nossos e precisamos de calma. Será o primeiro jogo depois da parada e precisamos começar com o pé direito, com uma classificação. Temos que dar essa alegria à torcida, à família são-paulina e a nós mesmos nessa nova etapa. Estamos preparados para assumir as responsabilidades.
No fim da entrevista coletiva, Cueva foi questionado sobre se consegue falar português. Em junho, ele completa um ano de Tricolor. O peruano admite ter dificuldades para entender quando o interlocutor fala muito rápido. Ele diz também que se sentiria bem para falar o idioma diante da imprensa.
Depois da entrevista, o peruano disse que ouvir música ajuda no aprendizado e revelou gosto por funk. Nas redes sociais, o peruano costuma aparecer cantando músicas do gênero com bom humor.
É Cueva, contamos muito com voce, pois se sair do time, ai o trem descamba mesmo, não temos nenhum armador no elenco com suas caracteristicas e genialidade, tanto que quando voce não joga o Rogério chega a colocar 4 médio volantes por falta de alguem que faça algo diferente no meio de campo, que faça a armação de jogo e ajude os atacantes com assistencias e chutes a gol. Pratto é um excelente jogador, mas precisa de ser municiado por jogadores de meio e laterais. Torcemos muito por voce, mas só uma andorinha nao faz verão.