Atacante pode ter de operar depois de ter feito apenas uma partida pelo clube e receber elogios. Nos dois últimos anos, dois casos semelhantes e que não tiveram final feliz
A última partida do zagueiro-economista, apelido recebido pelo conhecimento sobre finanças, foi no dia 25 de outubro de 2015. Seu contrato com o São Paulo terminaria no fim do ano e foi renovado para ele se recuperar no Reffis. Ele deixou o clube após tratar da lesão, passou um tempo em Santa Catarina e chegou a concluir o tratamento no Corinthians. Hoje, está sem clube e não causa saudade no torcedor são-paulino.
A história de Ytalo é ao mesmo tempo surpreendente e breve. Também foi contratado em esquema de teste. Depois de um bom Campeonato Paulista pelo vice-campeão Osasco Audax, chegou por empréstimo até o fim do ano. A ideia era que, se agradasse, ficaria em definitivo. O início também foi bom, ganhando chances do técnico argentino Edgardo Bauza. Fez um gol importante na vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro em Belo Horizonte pelo Brasileiro. O desempenho o credenciou a ser o substituto de Paulo Henrique Ganso, lesionado, na semifinal da Libertadores. Mas parou por aí.
No dia 17 de julho de 2016, contra o Corinthians na Arena, Ytalo entrou em campo pela 13ª vez com a camisa do São Paulo. Numa disputa com o volante Elias, similar ao modo como Morato se machucou, ele rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho direito. Resultado: seis meses fora. A temporada estava perdida.
Ainda há esperança para Morato. Como a região da lesão ainda está inchada e o jogador sente muitas dores no local, o exame de imagem não pôde ser definitivo. Por isso, ele seguirá em tratamento por uma semana antes de ser reavaliado. Se não precisar operar, ficará pelo menos dois meses fora. Como seu contrato de empréstimo vai até o fim do ano, ainda voltaria a tempo de tentar convencer os dirigentes de que merece uma chance.
Caso a cirurgia seja confirmada, ele terá de torcer por um roteiro diferente do que aconteceu no São Paulo recentemente.
Claro que contusão acontece, porém no SPFC acontece demais, não só as graves mas também as menores. Faz tempo que nosso departamento de preparação física parece deficitário, nosso elenco nunca atinge um ápice de preparação, o time cansa no segundo tempo.
Me corrijam se estiver errado, mas desde a demissão do Turíbio e Carlinhos Neves o time despencou.
Nosso departamento de preparação física, fisiologia, fisioterapia e nutrição parecem não estar dando conta do recado.