O São Paulo ainda procura reforços para a sequência da temporada, mas um assunto já toma a atenção do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva e de sua diretoria para 2018: a permanência do volante Jucilei. Emprestado até o final do ano, o volante caiu nas graças da torcida e é um dos destaques do time ao lado de Lucas Pratto. Por conta disso, o Tricolor decidiu que vale fazer o esforço que for possível para ficar em definitivo com o meio-campista.
Mas será preciso abrir os cofres. Jucilei veio para o São Paulo sem o valor fixado para a compra dos seus direitos. Ele pertence ao Shandong Luneng, da China, clube com quem tem contrato até junho de 2019.
A direção está procurando maneiras de conseguir novas receitas e viabilizar o negócio. Nos próximos dias será assinado o contrato entre São Paulo com Lille, da França, pela venda de Luiz Araújo no valor de R$ 30,4 milhões. O Tricolor também acredita que encontrará um comprador para o Centurión, emprestado ao Boca Juniors.
Se o clube argentino não quiser comprar (o vínculo termina no fim de junho) será buscado outro interessado no futebol argentino ou mesmo sul-americano. O São Paulo estima ser possível arrecadar a quantia de US$ 5 milhões (R$ 16,4 milhões).
O que anima os dirigentes são-paulinos é que Jucilei já mostrou que concorda permanecer no futebol brasileiro, sobretudo por poder passar mais tempo com a esposa e os filhos. No período em que atuou na China, só estavam com ele um amigo, um primo e um cozinheiro, já que o jogador não se adaptou a culinária local.
O volante retornou ao futebol brasileiro após seis anos. Ele deixou o Corinthians em 2011 para atuar no Anzhi, da Rússia, onde permaneceu até 2013. Na sequência, seguiu para o Al Jazira, dos Emirados Árabes, onde ficou até 2015, quando foi contratado para o Shandon Luneng. Antes de fechar com o clube chinês, ele já havia sido procurado pelo São Paulo.