UOL – Bruno Grossi
Guilherme Dionízio/Photopress/Estadão Conteúdo
Cueva tem sete gols e quatro assistências nesta temporada pelo Tricolor
Ronald Baroni é um ex-jogador peruano. Figura polêmica, coleciona inimigos pelo futebol sul-americano, está proibido de ingressar no próprio país e é conhecido por defender seus clientes com afinco. O maior pupilo do empresário de 51 anos é Christian Cueva, por quem sempre comprou briga diante das críticas da imprensa, da desconfiança de torcedores e das cobranças dos dirigentes. E nem o São Paulo, clube onde o meia mais se destacou na carreira, passa impune do controverso agente.
A informação de que os tricolores estão decepcionados com o desempenho recente de Cueva deixou Baroni incrédulo: “Me dá muita pena ouvir isso”. As ponderações contra o camisa 10 começaram após lesão muscular sofrida em jogo da seleção peruana. Desde meados de março, o armador não conseguiu nenhuma assistência e nenhum gol (veja o último no vídeo abaixo), além de passar a ser criticado pela demora para recuperar a melhor forma física. Baroni tem a justificativa.
“É difícil estar fisicamente bem se, mal você está recuperado de uma lesão, já te soltam para jogar sem o condicionamento prévio. É fácil falar. Então eu prefiro falar da atitude do jogador de se colocar à disposição naquele momento”, disse o empresário ao UOL Esporte.
As reclamações mais fortes contra Cueva têm partido de conselheiros e dirigentes, sempre direcionadas para a comissão técnica. Em campo, o treinador Rogério Ceni segue apostando no peruano como titular, mas não hesita em sacá-lo do time. No Campeonato Brasileiro, por exemplo, o meia terminou somente um dos seis jogos que disputou, crescendo de produção somente nos últimos três, mas ainda longe do brilho do início do ano.
“Sempre disse que ele retomaria a melhor forma. Isso é admirável”, pontua Baroni, que prossegue com um aviso ao clube paulista: “Não me meto a opinar no time, isso não me diz respeito. Só falo para proteger Cueva e porque creio que, mesmo em pouco tempo, ele deu muito ao São Paulo. E espero que haja respeito com isso. É um dos melhores assistentes atualmente e a isso se somam seus gols, seus lances de desequilíbrio. Espero que ele esteja feliz. Se não for assim, pensaremos em sair”.
Apesar do discurso duro – e recorrente, como mostra uma conta no Twitter (@BaroniRonald) abandonada desde junho de 2016 -, Ronald Baroni assegura que não há nenhum movimento para que Cueva seja vendido nesta janela de transferências. Sem propostas, nem sequer consultas. Ainda assim, o tom alarmista para os são-paulinos não diminui: “Se houver uma oferta do nível que Cueva merece, vamos embora”.
Essa “oferta de nível” não tem um formato pré-definido por Baroni. O empresário diz que “o preço de um jogador é imposto pelo mercado, e não por um clube”, para desviar das perguntas sobre a multa rescisória do contrato com o São Paulo, válido até 2021. “O preço real de Cueva é a melhor oferta que se apresentar a ele. E essa oferta precisa ser real, não apenas um rumor”.
Agente é tratado como personagem em seu país
A imprensa peruana tem em Baroni um de seus alvos favoritos. Do esporte às fofocas envolvendo celebridades locais. O ex-jogador é considerado “um verdadeiro personagem”, desde a saída do Universitário, onde era ídolo e passou a ser chamado de mercenário, até os problemas judiciais com a ex-mulher, Mónica Cabrejos. E é justamente esse imbróglio que o impede de viajar com frequência ao Peru – se volta, é com ajuda de liminares concedidas pela Justiça.
Até mesmo o hábito de sair em defesa de Cueva já foi ironizado por sites esportivos, após expulsão do meia contra o Chile nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018. Baroni disse que todo jogador passa por jornadas ruins, mas que era preciso lembrar como Cueva havia sido decisivo contra o Brasil na Copa América de 2015, competição na qual foi eleito para o time ideal. O jogo em questão, todavia, terminou com vitória brasileira por 2 a 1.
Comentei aqui no site desde o início, nunca foi nem será um craque, apenas fez bons jogos como qualquer outro jogador e voltou a ser comum… É mentiroso!muito nome, para pouquíssimo futebol, uma única grande partida foi contra o Corinthians no Morumbi 4 x 0 e só!
Pronto!! Estava demorando!! Mas que ele depois de RENOVAR O CONTRATO (a lesão coincidiu) e se encachaçar no isntagram ou twitter ou sei la o que, e dizem por aí que não sai da noitada…ficou ruim, ahh isso ficou!! O Ganso que todo mundo reclamava nao ficava 4 meses sem assistência nem gol não heim…a medida de comparação de ruim e mais ruim. Agora o agente tb não ajuda, atrapalha MTO com um comentário desse… quero ver não caírem na pilha….pra mim ta na cara que não vai durar, qualquer faísca vira incêndio nos últimos anos, tem que ter o saco mto roxo pra aguentar esse live show que virou nosso vestiário.