Por lesão ou opção, Maicosuel e Edimar ainda são reforços “seminovos” do SP

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UOL

Bruno Grossi

  • Marcello Zambrana/AGIFMaicosuel atuou 45 minutos na estreia pelo São Paulo e não jogou mais

  • Maicosuel atuou 45 minutos na estreia pelo São Paulo e não jogou mais

O São Paulo pode completar a quinta rodada na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro se tropeçar diante do Vasco da Gama, às 21h45 de quarta-feira, no Morumbi. Quatro jogadores já deixaram o time desde o início da Série A, outros seis chegaram e Dorival Júnior é o terceiro técnico a comandar a equipe na competição, incluindo o interino Pintado. Mas ainda há novidades para arriscar.

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Maicosuel, por exemplo, segue com apenas 45 minutos disputados desde que foi comprado do Atlético-MG, na primeira semana de junho. O meia teve um desequilíbrio muscular diagnosticado após jogar o primeiro tempo dos 2 a 0 sobre o Vitória, em 8 de junho, e nunca mais atuou. Por coincidência, o Tricolor também nunca mais venceu. Já o lateral-esquerdo Edimar, emprestado pelo Cruzeiro, chegou em março e até agora não foi utilizado nenhuma vez.

A situação de Maicosuel é a que mais gera discussões e críticas. O novo camisa 7 foi contratado em uma terça-feira, apresentado na quarta e estreou na quinta, quando acusou o problema físico que o tirou de ação até o momento. O São Paulo alega que o desequilíbrio muscular já causava incômodo ao jogador desde os tempos de Galo, mas mesmo assim a avaliação médica no ato da contratação o liberou para atuar de imediato.

Primeiro, os tricolores ponderam que o desequilíbrio muscular não configura uma lesão. Depois, explicam que casos do tipo podem ser tratados de formas diferentes. No de Maicosuel, o atleta não sentia dores até o jogo com o Vitória, tanto que havia feito as três partidas anteriores no Atlético-MG. Naquele 8 de junho, porém, sentiu pesar o adutor da coxa direita e fez a comissão técnica do São Paulo mudar os planos.

Em vez de doses diárias de exercícios complementares após os treinos, o meia teria tratamento intensivo para zerar o problema que já o incomodava há tempos. E como o contrato com o Tricolor é longo, de três temporadas, Maicosuel preferiu parar e depois voltar 100% a forçar uma sequência e nunca estar na melhor forma física. Assim, pediu até que seu salário fosse suspenso durante a recuperação.

Na semana passada, o camisa 7 foi a campo depois de semanas com atividades somente no Reffis e a previsão é que já treine com o grupo nesta terça-feira. O reencontro poderia ter acontecido na segunda, mas a delegação voltou à noite para a capital paulista devido ao mau tempo que obrigou uma viagem de ônibus saindo de Chapecó. Há expectativa de que Maicosuel seja relacionado para o embate com o Vasco.

Reprodução/Divulgação Edimar está emprestado pelo Cruzeiro ao São Paulo

Se for ao banco, o meia terá a companhia de Edimar. Aos 31 anos, o lateral foi emprestado pelo Cruzeiro até o fim deste ano e não estreou pelo São Paulo. O ala foi contratado na última semana de março e, nos planos do então técnico Rogério Ceni, jogaria as quartas de final do Campeonato Paulista contra o Linense, para dar descanso a Júnior Tavares, atleta que mais atuou na temporada.

Edimar sofreu um estiramento no tendão do músculo reto femoral da coxa esquerda, perdeu três jogos para fazer tratamento, mas logo o problema foi eliminado e o lateral voltou a ficar à disposição de Ceni. Desde então, foram 17 partidas sendo relacionado, mas sem sair do banco de reservas. Puramente por opção técnica. O último jogo do defensor foi em 11 de dezembro de 2016, na rodada final do Brasileirão: Cruzeiro 3 a 2 no Corinthians.

Enquanto isso, Júnior disparou como o atleta mais usado no ano. O garoto promovido em janeiro por Ceni fez 38 dos 40 jogos da equipe em 2017. Pela pouca idade (20 anos) e tempo no profissional, o jovem tem sofrido com a irregularidade. É o maior assistente do elenco, com sete passes para gols, mas também tem acumulado vacilos defensivos nas últimas partidas, como nos dois gols da Chapecoense no domingo.

O técnico Dorival Júnior tem dado bastante atenção às laterais, com treinos específicos, jogadas trabalhadas e uma participação ofensiva maior. Na direita, estreou com Buffarini diante do Atlético-GO, mas resolveu dar chance a Bruno contra a Chape. Júnior, do outro lado, ainda parece intocável. A última vez em que não foi usado em uma partida aconteceu na sexta rodada do Paulistão. Depois, só foi preservado no jogo de ida da primeira fase da Copa Sul-Americana, em 5 de maio, quando entrou somente aos 24 minutos do segundo tempo do 0 a 0 com o Defensa y Justicia, na Argentina.

5 COMENTÁRIOS

  1. Reforço ou refugo…!!!????
    Por ora já chegaram bichado…
    Mas cada contratação depois não sabem por quê estão na degola…
    Uma coisa só explica….
    Incompetência,,, dinheiro jogado fora, por isso que as dívidas nunca diminuem….