Ameaça a familiares preocupa Cueva: “Situação difícil, mas tenho de jogar”

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GazetaEsportiva.net

Lucas Sarti*

O jeito enérgico de Cueva dentro de campo contrasta com o tom mais calmo em suas declarações. Sereno, Cueva foi responsável por realizar entrevista coletiva nesta sexta-feira, na reapresentação do São Paulo após a amarga derrota por 2 a 1 para o Coritiba. Dentre os diversos assuntos abordados, o meia comentou sobre a ameaça à sua família.

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“É difícil, não vou negar que me preocupa, mas tenho de jogar. Sou a cabeça da minha família e tenho de estar forte. Sei que isso vai passar. Deixo a polícia trabalhar nessa investigação. Minhas filhas são crianças e sofrem mais que os outros”, relatou Cueva.

Cueva entrou em campo mesmo após a ameaça (Foto: Érico Leonan/SPFC)

Na última quarta-feira, chantagistas deixaram uma caixa de sapatos com uma pomba morta e uma granada dentro, na porta da casa de seu sogro, na cidade de Trujillo, no Peru. Os delinquentes também depositaram um bilhete em tom de ameaça.

“Este é o único número de solução. Na próxima, deixaremos a granada sem seguro para que faça ‘bum’. Que Cueva nos chame, caso não queira que sobre para a família”, escreveram os chantagistas. “Depois que deixamos este presente, vamos visitar a sua filha em sua casa se não ligar neste número xxxxxxxxx para solucionar tudo, será pior. Esta é a única solução”, completaram.

Mesmo preocupado com a segurança de sua família, Cueva foi titular da partida entre São Paulo e Coritiba, na última quinta-feira. O meia são-paulino também estará em campo no próximo jogo do clube, que acontece neste domingo, contra o Bahia.

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