Atacante cita problemas defensivos e ofensivos para explicar a má fase tricolor, mas acredita que, com mais confiança dos jogadores, situação pode melhorar
Por Marcelo Prado, São Paulo – GloboEsporte.Com
Parece simples: o diagnóstico de Pratto para o São Paulo sair da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro é melhorar a defesa e o ataque.
– Não estamos conseguindo recuperar a bola. Toda vez que ela chega na nossa área, parece que vai sair o gol. Pode ser que seja algum problema de confinaça, emocional, mas o aspecto futebolístico é importante também. E, nas finalizações, temos que caprichar um poucos mais. Estamos tendo chances claríssimas para abrir o placar, principalmente contra Coritiba e Bahia, e não conseguimos – afirmou o atacante argentino em entrevista coletiva nesta quarta-feira, no CT.
– Quando as coisas estão bem, tudo funciona. No Atlético-MG, eu fazia três, quatro finalizações por jogo. Hoje, como a fase não é boa, não conseguimos criar jogadas. Mas não é só comigo. Temos que entrar mais na área. Contra o Coritiba (derrota por 2 a 1, na quinta-feira passada), fiz duas ou três jogadas para os atacantes que chegam de fora… Mas acredito que melhore, que vamos finalizar mais. Dorival (Júnior, técnico) está mantendo uma disciplina tática. Temos que recompor o mais rápido possível quando perde a bola – explicou o jogador.
Entretanto, Pratto reconheceu que, além de melhorar os aspectos técnico e tático, os jogadores do São Paulo precisam de mais confiança:
– O emocional está um pouquinho mais complicado. No último jogo (derrota de 2 a 1, no domingo, para o Bahia), não conseguimos virar isso. Temos que recuperar a confiança. Todos estão tentando, mas, quando tomamos o gol, complica. O treinador está trabalhando muito nisso, para dar confiança aos jogadores.
Ao fim do primeiro turno, o São Paulo ocupa a 17ª posição na tabela do Brasileirão, a primeira dentro da zona de rebaixamento. No domingo, contra o Cruzeiro, às 11h (de Brasília), recebe o Cruzeiro no Morumbi na abertura do segundo turno.
Para Pratto, a preocupação com uma possível queda existe, mas não adianta o Tricolor fazer grandes projeções:
– Agora é pensar jogo a jogo. Nos próximos três, quatro jogos, temos que somar nove, 12 pontos. O mais importante agora é o jogo de domingo.