Camisa 10 já fez gols na Arena Corinthians e na Vila Belmiro, estádio do Santos, mas atuava pela seleção peruana nas duas ocasiões em que o Tricolor jogou na casa palmeirense desde a sua chegada
Por Marcelo Prado, São Paulo – GloboEsporte.Com
Cueva está longe de viver seus melhores dias com a camisa do São Paulo, mas o histórico do peruano quando joga na casa dos arquirrivais é um alento para o Tricolor buscar a primeira vitória na arena palmeirense, neste domingo, às 16h, pelo Campeonato Brasileiro. Ainda mais porque será a estreia do camisa 10 no local, onde os são-paulinos acumulam quatro derrotas em quatro partidas disputadas, 12 gols sofridos e apenas um marcado.
Desde que Cueva foi contratado, o Tricolor atuou duas vezes na casa alviverde. No Brasileiro do ano passado, o rival venceu por 2 a 1. Já no Paulista de 2017, o triunfo foi por 3 a 0. Em ambas as ocasiões, o camisa 10 estava convocado pela seleção peruana.
A ausência dele naquelas partidas foi um desfalque de peso se considerarmos algumas boas atuações do jogador nos estádios dos arquirrivais. No Brasileiro de 2016, por exemplo, contra o Corinthians, em Itaquera, ele sofreu o pênalti, chamou a responsabilidade e fez o gol no empate por 1 a 1. Na atual temporada, brilhou em clássico contra o Santos, na Vila Belmiro: marcou um gol e deu assistência para Luiz Araújo.
Hora de reagir
O momento não poderia ser mais propício para Cueva voltar a se destacar como nos jogos acima citados. O São Paulo figura na zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro, e o peruano vem mostrando desempenho bem aquém do esperado.
Cueva foi contratado em junho de 2016 e, até março deste ano, era um dos principais jogadores da equipe. Desequilibrava com gols e assistências. Mas tudo mudou quando ele sofreu uma lesão muscular na coxa esquerda, em partida pela seleção do Peru contra o Uruguai, pelas Eliminatórias, no fim de março.
O atleta ficou 17 dias parado e voltou sem estar 100% recuperado, pois o Tricolor tinha partidas decisivas contra Cruzeiro e Corinthians, em mata-matas na Copa do Brasil e no Campeonato Paulista. O camisa 10 caiu de rendimento com a equipe, que não parou mais de acumular insucessos.
Sob o comando de Dorival Júnior, o meia-atacante só não jogou uma vez, contra o Cruzeiro, por suspensão. Ele teve alguns bons momentos, como na vitória sobre o Vasco (1 a 0), na 15ª rodada, mas também quase não foi notado em outras partidas, a exemplo do confronto diante do Avaí, no último domingo, em Florianópolis.
Dorival ainda tem quatro dias de treinos pela frente para definir a formação titular que enfrentará o Palmeiras, mas Cueva deverá permanecer na segunda linha ofensiva, ao lado de Marcos Guilherme, Jucilei e Hernanes, com Pratto – de volta ao time após ter cumprido suspensão automática – sendo a referência.
O negócio é o seguinte:
Dorival tem que pegar um diretor ou até o bosta do presidente do São Paulo Leco, chamarem ele em uma salinha, aquela que é para resolver situações que o empregado não esta rendendo e precisa de uma catracada e conversarem seriamente com ele.
Ja perguntarem de prima: Voce esta satisfeito em jogar no São Paulo ? Esta com algum problema no elenco com o técnico e ou jogadores? e no fim perguntar para ele em tom mais forte: Meu filho, o que voce quer da vida ? Nesta conversa ou acertam a situação e o motivam o mesmo a jogar bola ou ja saem da sala com a placa de venda no peito dele. O momento seria este jogo contra os porcos e antes da partida, se for bem a conversa valeu, se for mal, tira ele do elenco e ja procura ficar livre dele, é um bom jogador, mas deste jeito que esta não serve. Contra o Avai foi muito mal.