GazetaEsportiva.net
A partir dessa segunda-feira, às 15h30, Dorival Júnior inicia uma semana decisiva para o seu futuro no São Paulo. O momento delicado do tricolor no Campeonato Brasileiro nunca fez com que a situação do técnico fosse confortável no cargo, mas, após o tropeço com a Ponte Preta em pleno Morumbi, as críticas ao trabalho desenvolvido aumentaram de uma forma geral. Domingo será dia de confronto direto com o Vitória, em Salvador. E um revés pode ser fatal para Dorival Júnior no São Paulo.
Nesse sábado, o sucessor de Rogério Ceni igualou o número de jogos do ídolo são-paulino no Brasileirão: 11. O retrospecto de Dorival até é melhor, mas, insuficiente para lhe dar tranquilidade ou respaldo.
O São Paulo perdeu seis vezes, empatou duas e ganhou três sob o comando de Ceni. Com o atual treinador, foram cinco derrotas, três empates e as mesmas três vitórias. Um ponto a mais no mesmo período não é o que a diretoria esperava, lembrando que Pintado comandou o time contra o Santos, entre a troca de comando.
A principal torcida organizada do São Paulo promete cobrar o elenco antes do confronto no Barradão. Um protesto e a reivindicação de uma reunião com o grupo fazem parte da programação dos torcedores. O clima ficará mais pesado do que já está. O fato do clássico com o Corinthians suceder o duelo com o Vitória também pesa.
Dorival Júnior tem dito repetidamente que o São Paulo está evoluído sob seu comando. Mas, “detalhes”, como diz o treinador, têm feito a diferença. Contra a Ponte Preta, por exemplo, o São Paulo passou quase 70 minutos sem sequer levar um chute a gol. Porém, tudo mudou completamente depois do pênalti cometido por Jucilei, que ainda acabou expulso.
Antes, no clássico com o Palmeiras, um cenário semelhante. Quando o jogo estava empatado em 2 a 2, o São Paulo teve duas oportunidades claras para tomar a dianteira no placar, mas falhou com Rodrigo Caio e Marcos Guilherme, e acabou sendo goleado.
É bem verdade que muitas das decisões dos jogadores em campo têm comprometido os resultados do time. Teoricamente, são circunstâncias que fogem a alçada do técnico, assim como o comportamento de alguns atletas fora das quatro linhas, como a polêmica criada por Cueva logo após embate com a Macaca que só serviu para conturbar ainda mais o ambiente.
No entanto, a pressão é inevitável. Quando assumiu o São Paulo, Dorival Júnior pegou a equipe na penúltima colocação. Agora, restam 15 rodadas para o fim da competição e o clube, na prática, não saiu do lugar. Dentro do desespero de fazer qualquer coisa para tentar mudar o rumo da equipe, uma nova mudança de comando é a solução mais fácil e, talvez, a única viável para os dirigentes a três meses do fim do ano.
Vencer o Vitória no domingo será fundamental para o São Paulo não se afundar ainda mais na zona de rebaixamento e para Dorival Júnior ganhar mais tempo para trabalhar.
Tem que contratar alguém que tenha o dedo médio grande e grosso para encher o rabo desses jogadores de dedada.
Diretoria comece a trabalhar já, precisa de um treinador com culhões e bater de frente com os acomodados e os laranja podres.
O Dorival foi incapaz de dar um padrão ao time e demonstrar reação, a letargia continua, e nada acontece e a corda cada vez mais apertando o pescoço.
E o discurso de derrotados continua do Rogério Ceni ao Dorival.
Chega, ação já…