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O ex-gerente de marketing do São Paulo, Alan Cimerman, não é questionado apenas pelo suposto esquema de venda ilegal de ingressos e camarotes para os shows do U2 e de Bruno Mars. De acordo com documentos e registros de conversas obtidos pela coluna De Primeira, o ex-dirigente apresentou uma proposta inexistente de patrocínio para a camisa da equipe profissional tricolor. Tudo para tentar coagir uma das parceiras do clube. Nos registros, o dirigente, demitido por justa-causa no caso U2, tenta acelerar a renovação do acordo que se encerra nesta temporada. Para isso, ele cita a oferta de uma outra empresa – sem citar o nome -, o que justificaria acelerar o processo.
O São Paulo alega nunca ter recebido tal proposta. O assunto chegou a ser discutido depois, em reuniões da cúpula são-paulina, que suspeitou o fato de o gerente querer iniciar uma negociação de ampliação de contrato em maio, uma vez que tais transações costumam ser tratadas a partir de outubro. Em contato com a coluna De Primeira, o advogado de Cimerman, Daniel Bialski, tentou explicar o caso. “Todo contrato, inclusive esses, passou pelo jurídico do São Paulo, sendo que o departamento tinha pleno conhecimento dos termos. Todos os fatos serão devidamente esclarecidos no inquérito, com indicação e juntada de documentos para evidenciar que sempre exerceu sua função com zelo, cumprindo e respeitando as ordens e regras determinadas”. (Por José Eduardo Martins)
Palmeiras: MP investiga problemas de acesso no Allianz Parque
A Promotoria de Justiça e Direitos Humanos do Ministério Público de São Paulo está investigando problemas de acessibilidade para pessoas com deficiência no Allianz Parque. O procedimento, sigiloso, fala em “discriminação” e dificuldades para os deficientes no estádio.