Wesley será apresentado sem número e com camisa que não deve vestir

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Fonte: ESPN

A apresentação de Wesley no São Paulo, muito provavelmente na terça-feira pela manhã, será feita com uma camisa de costas limpas. O volante, que cumpriu o último dia de contrato com o Palmeiras na sexta-feira, conhecerá seu número somente quando for inscrito em alguma competição ou caso a transferência de Maicon (camisa 18) para o Grêmio se concretize.

Se Maicon não deixar o clube – o que parece improvável, já que não vem sendo relacionado para as partidas e recebeu permissão do técnico Muricy Ramalho para se acertar com a diretoria gaúcha -, outra possibilidade é dar ao reforço a camisa 19, que vinha sendo de Ademilson. O atacante acertou nesta semana seu empréstimo para o Yokohama Marinos, do Japão, até o final da temporada.

Todos os outros números de 1 a 30 estão comprometidos por conta da inscrição na Copa Libertadores. A numeração fixa foi adotada pelo clube também no Campeonato Paulista a fim de facilitar o trabalho da Penalty, que será substituída em maio pela Under Armour no fornecimento de material esportivo. Após conseguir antecipar a rescisão da parceria, a diretoria tem feito de tudo para retribuir a empresa brasileira.

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Será da Penalty, a propósito, a camisa que Wesley vestirá na apresentação oficial como são-paulino, no CT da Barra Funda. Entretanto, o volante terá pouco tempo para usá-la, já que em abril ele poderá ser inscrito na Libertadores, mas em maio o time muda para a Under Armor como fornecedora. Isso se o São Paulo avançar de fase em alguma das duas competições que disputa. O Estadual permite substituição na lista de inscritos para o jogo das quartas de final, em 12 de abril. A Libertadores também aceita mudanças somente no mata-mata, que neste caso terá início no dia 29 do mesmo mês, com as oitavas de final.

Wesley chegou ao Palmeiras em 2012. Foram 103 jogos, 12 gols marcados e um final de passagem conflituoso com a camisa 11. Desde que se tornou público o pré-contrato assinado com o São Paulo, na temporada passada, o jogador passou a ser criticado pela torcida. Com contrato até esta sexta-feira, ele acabou sendo afastado pela diretoria no início deste ano, tendo que treinar separadamente do restante do elenco, em horários alternativos.

A pedido do São Paulo e dele próprio, seu estafe tentou antecipar o fim do vínculo com o Palmeiras, que não aceitou e pagou seu salário nos dois meses restantes. Foi a recusa proposital que o impediu de ser inscrito pelo rival na primeira fase dos campeonatos em disputa. Impediu também, consequentemente, de lhe assegurar um número de camisa.