Em crise, São Paulo sofre para planejar 2018, e conselho deve cobrar

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LANCE

  • Divulgação/saopaulofc.net

    Dorival Júnior, técnico do São Paulo, em ação durante treino do time

    Dorival Júnior, técnico do São Paulo, em ação durante treino do time

A luta do São Paulo contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro atrapalha os planos do clube para a temporada 2018. Isso porque o planejamento para o ano que vem, que já deveria estar sendo elaborado, não sai do papel enquanto o time não estiver salvo. A situação gera preocupação no Conselho de Administração, órgão fiscalizador e de criação de diretrizes, que promete discutir o assunto na próxima reunião, prevista para o início de outubro.

Há uma corrente no clube que defende a antecipação de muitas discussões sobre o ano que vem para que o atraso não prejudique tanto a temporada. Outra frente defende que não é hora de discutir qualquer coisa que não seja a saída da zona da degola, até porque o planejamento teria de ser alterado caso o time fosse rebaixado para a Série B, na visão desses.

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Fato é que muitas decisões que provavelmente já seriam tomadas se o time não estivesse em crise estão congeladas. A diretoria ainda não discutiu contratações com o técnico Dorival Júnior ou quais atletas poderão ser dispensados, embora já haja uma ideia de mudanças que deverão ser feitas. O comandante, por sua vez, admite o problema, mas pondera e defende que o objetivo agora seja escapar logo do Z4.

“Temos um problema que é muito mais sério, a curto prazo. Não temos o mínimo direito de estar pensando lá na frente. Ainda que no Brasil o planejamento seja discutido, mas é pouco colocado em prática na hora mesmo. De repente esse planejamento não deva ser tão quebrado para o ano seguinte, em razão de muitas situações já terem sido adiantadas, e o restante no momento em que tenhamos um refresco dentro da competição, o que espero que aconteça em um momento ou outro”, afirmou o treinador, que tem sido bancado pela diretoria.

Dorival Júnior tem contrato até dezembro de 2018 e a ideia da diretoria, pelo menos no discurso, é que ele toque o planejamento para a próxima temporada. O presidente Carlos Augusto de Barros e Silva já adiantou que não será possível contar com o volante Jucilei, por exemplo. Leco disse que não há condições de manter o jogador, emprestado pelo Shandong Luneng (CHN) até o fim do ano. Há outros nove jogadores com situação indefinida neste fim de ano.

Denis, Lugano, Edimar, Wellington Nem, Marcinho, Morato, Denilson e Gilberto possuem contrato apenas até o fim do ano. Denis, Lugano, Edimar, Wellington Nem e Denilson não devem ter o vínculo renovado. O empresário de Gilberto já anunciou que ele sairá ao término do vínculo. Já Marcinho e Morato têm situações indefinidas e serão avaliados ao fim da temporada. Esse último se recupera de cirurgia no joelho direito e só volta a jogar em 2018.

1 COMENTÁRIO

  1. Sofre por incompetência e amadorismo, pois é de conhecimento de todos que os atuais
    reflexos deve-se os conchavos e acordos políticos para acomodar os apadrinhados da atual
    cúpula e os asseclas do Leco.
    Refletindo na gestão, colecionando um conjunto de vexames, fiascos, dissabores, confusões, corrupção e péssimas contratações, apequenando o clube.
    O conselho deve-se reunir, exigir o imediato profissionalismo do clube, e providenciar uma imediata faxina, no elenco que tem a 3ª maior folha e um time cheio de cabeças de bagres, na diretoria cheia de amadores, comissão técnica muita fraca e sem liderança.
    Por fim o planejamento tem que ser primeiro estratégico, colocar a Instituição no seu devido lugar,
    com reposicionamento de mercado e marca, depois planejar o elenco a começar do goleiro, laterais, meio de campo e ataque, bem como a comissão técnica com liderança, personalidade de vencedor chega de meia boca.