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O zagueiro André Ramalho atualmente tenta o sucesso no futebol europeu. Após boa passagem pela Áustria, ele busca espaço no tradicional Bayer Leverkusen, da Alemanha. Voltando ao seu passado, porém, ele já possui experiência em equipes de alto calibre.
Nas categorias de base, ainda no Brasil, o defensor passou pelos rivais São Paulo e Palmeiras. Inclusive, atuou com nomes de peso, que depois conquistaram lugar até mesmo na Seleção Brasileira.
No Tricolor, Ramalho, nascido em 1992, foi parceiro de Casemiro, Lucas e Oscar, este último um ano mais velho. Com bom humor, ele relembra os momentos ao lado dos ex-companheiros.
“Eu comento com o pessoal que pergunta, eu joguei com estes caras, mas não sei se eles lembram de mim (risos). Joguei sim com o Casemiro, com o Lucas, que na época era Marcelinho, recém-chegado do Corinthians, o Oscar”, relata.
No Verdão, ainda que não tenha atuado ao lado de jogadores com sucesso mundial, como no São Paulo, ele também conviveu com nomes que atingiram os profissionais do Alviverde. “No Palmeiras, o Patrick Vieira (meia). Aonde eu passei, joguei com bons nomes”, destacou. No time do Palestra Itália, ele também foi parceiro de Victor Luis, atualmente no Botafogo.
Sobre as estruturas das categorias de base dos clubes, André não tem reclamações. Ele lembra de treinar no Tricolor antes mesmo do CT de Cotia. “Quando cheguei no São Paulo, jogávamos em Taboão da Serra, era um terrão. No segundo ano foi no social, no Morumbi. Na outra temporada, começaram os trabalhos em Cotia. Em Cotia nem temos o que falar em termos de estrutura”, elogiou.
Em relação ao Palmeiras, Ramalho também lembra de forma positiva da estrutura. “No Palmeiras, foi um processo diferente, pois na época ficávamos alojados no antigo Palestra Itália, nos deslocávamos todos os dias até o CT em Guarulhos. Mas também tinha todas as condições necessárias para os jogadores. E, pelo que ouço falar, o Palmeiras melhorou sua estrutura nos últimos anos”, afirmou.
Por fim, sobre a falta de oportunidades para subir aos profissionais no Brasil, o zagueiro vê a falta de oportunidades nos elencos principais como principal motivo.
“Eu acredito ter sido falta de oportunidades. Joguei em times grandes e não tive muitas oportunidades, mas não é nenhuma crítica. No Brasil tem muito jogador, muita gente quer seu espaço. A oportunidade aparece em momentos distintos. Alguns, como o caso do Casemiro, Lucas, Oscar, desde pequeno acreditaram e deram chances e hoje estão dando certo. Outros, como o meu caso, foi mais tarde. Tive que dar uma volta gigantesca para chegar”, finalizou.