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Aderllan foi apresentado no dia 20 de julho, mas sua estreia só se deu em 22 de outubro, no último domingo, mais de três meses após sua primeira entrevista como jogador do São Paulo. O zagueiro substituiu Éder Militão aos 49 do segundo tempo na vitória por 2 a 0 sobre o Flamengo e teve apenas um minuto para desfrutar da partida em campo. Tempo suficiente para se sentir importante no time tricolor.
“Fico feliz por ter ajudado. Foi um minuto, mas foi um minuto importante, aquele que todo são-paulino busca. É o primeiro minuto de muitos que vêm por aí”, projetou, em entrevista à Spfc Tv.
Antes de fazer a sua efêmera estreia, Aderllan viu o São Paulo jogar sete vezes do banco de reservas e outras oito de casa, quando nem sequer entrava na lista de relacionados.
“Fiz um bom trabalho na semana, fui elogiado pelos meus companheiros. Eu sabia que mais cedo ou mais tarde iria aparecer (a oportunidade). Eu estava preparado para 1, 45, 90, foi um minuto importante”, relatou o jogador de 28 anos, que ainda pôde comemorar uma vitória em seu debute com a camisa tricolor.
“Foi uma sensação de um sonho realizado, queria vestir a camisa do São Paulo, entrar, jogar. Foi um jogo importante contra o Flamengo, um adversário muito difícil, mas graças a Deus saímos com os três pontos”, celebrou.
O apego pela camisa do São Paulo é tanto que ele não quis trocá-la com o goleiro flamenguista Diego Alves, após a partida no Pacaembu. Os dois dividiram vestiário no Valencia, da Espanha, que emprestou o zagueiro ao Tricolor até o fim de 2018.
“Teve até um fato engraçado, porque era para eu ter trocado de camisa com meu amigo Diego Alves, mas não troquei porque era a primeira. Essa vai para a casa, para o quadro. E vai entrar para a minha história, fiquei muito contente”, concluiu, sorridente.