Osorio vê Pato no nível de Neymar e reforços para o São Paulo na Colômbia

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GloboEsporte.com

Em entrevista a canal colombiano, técnico coloca atacante entre os melhores pontas do mundo e cita dois jogadores do Atlético Nacional que gostaria de ver no Tricolor.

Juan Carlos Osorio Alexandre Pato São Paulo (Foto: Rubens Chiri/Site oficial do SPFC)

Osorio colocou Pato entre os melhores pontas do mundo (Foto: Rubens Chiri/Site oficial do SPFC)

Juan Carlos Osorio está encantado com o rendimento de Alexandre Pato no São Paulo. Em uma entrevista para o programa Balón Dividido, da ESPN colombiana, nesta terça-feira, o técnico do Tricolor colocou o atacante no mesmo nível de Neymar, ao dizer que eles estão entre os melhores do mundo na posição.

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– Nessa posição de ponta, sendo um destro jogando na esquerda, ele (Pato) está à altura de Neymar, de Franck Ribéry, no seu melhor momento para o Bayern, e de Hazard para o Chelsea. Começo a citar e fica difícil não mencionar outros, mas está entre os cinco, seis, sete melhores do mundo na posição – disse o treinador.

Osorio lembrou da conversa que teve com Pato para buscar a melhor posição para o atacante dentro do esquema do São Paulo. Ele citou que teve alguns inconvenientes quando Carlinhos foi o lateral, melhorou com Reinaldo, que tem mais poder de marcação, e ainda mais com Matheus Reis, por ser mais veloz.

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Ao ser questionado sobre o atual elenco do São Paulo, “el profe”, como é chamado carinhosamente na Colômbia, voltou a lamentar a perda de diversos jogadores na janela europeia. Ele ainda criticou a passividade e frieza como a equipe foi “desmantelada”, e creditou a isso o fato de o Tricolor ter deixado de lutar pelo título para buscar apenas uma vaga na Libertadores.

– Isso foi um golpe para mim. A equipe como estava poderia competir com o Corinthians pelo título, mas as vendas nos deixaram em uma posição vulnerável, brigando pelo quarto lugar. Foi difícil digerir.

No momento em que foi comparar o Campeonato Brasileiro com o Colombiano, Osorio destacou que, ao contrário do que muitos pensam, as equipes do Brasil não se caracterizam pelo futebol ofensivo, mas sim no jogo de transição.

Daniel Bocanegra e Teofilo Gutierrez Nacional x River Plate (Foto: AFP)
Daniel Bocanegra (à dir.) foi elogiado por Osorio durante a entrevista (Foto: AFP)

Para o treinador, outra diferença é que no futebol brasileiro faltam zagueiros centrais que saibam conduzir bem a bola e gerem superioridade numérica no meio-campo.

Osorio destacou o colombiano Daniel Bocanegra como um atleta capaz de realizar essa função. O nome do jogador voltou a ser citado quando ele foi perguntado sobre quais jogadores do Atlético Nacional, da Colômbia, ele gostaria de ver no São Paulo.

– Analisando as necessidades atuais da equipe, traria o Daniel (Bocanegra) e o Luis Carlos (Ruiz) – disse Osorio, destacando um atacante, além do defensor.

Feliz no Brasil e com um desafio que ele mesmo classificou com “extraordinário” no São Paulo, Osorio não negou o sonho de dirigir uma seleção e falou que trabalhar novamente na Europa (já esteve no Manchester City) ainda é um objetivo profissional que ele espera cumprir.

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