Entenda como o São Paulo quer dividir dinheiro de vendas entre reforços e dívidas

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Marcelo Hazan – GloboEsporte.com

O Conselho de Administração do São Paulo se reunirá na próxima semana para discutir e aprovar o orçamento de 2018. Posteriormente, os números também terão de ser submetidos ao Conselho Deliberativo para começarem a valer.

Uma das discussões da reunião será definir o modelo de uma nova regra: decidir quanto do dinheiro da receita com venda de jogadores será reinvestido na compra de atletas e quanto será destinado para amortizar dívidas.

Não há um consenso fechado sobre qual porcentagem seria repassada para cada coisa, mas existe a vontade de criar uma regra clara de controle. Isso viraria uma premissa do orçamento para 2018 e o Conselho de Administração poderia cobrar o cumprimento desse novo dispositivo.

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Conselho de Administração do São Paulo fará reunião por orçamento de 2018 (Foto: Reprodução)

Conselho de Administração do São Paulo fará reunião por orçamento de 2018 (Foto: Reprodução)

No balanço apresentado ao Conselho Deliberativo com dados até o mês de junho, a dívida bancária era de R$ 57 milhões. Só que novas amortizações foram feitas nesse período. Em setembro, o clube devia a instituições financeiras a quantia de R$ 45 milhões.

Em 2017, o São Paulo faturou R$ 184,5 milhões em vendas. Descontados impostos, participações de terceiros (que detinham parte dos direitos dos atletas) e comissões, o clube recebeu R$ 162,8 milhões. O montante a receber se divide entre R$ 108,9 milhões (até dezembro), R$ 42,6 milhões (em 2018) e R$ 11,3 milhões (em 2019).

No mercado em busca de contratações, o São Paulo tem acordo verbal pelo goleiro Jean, do Bahia. O alinhamento do orçamento dará ao departamento de futebol uma base sobre quanto poderá gastar em reforços.