GloboEsporte.com
Marcelo Hazan
Victor Ferraz, do Santos, foi indicado por Dorival. Cristovam e Dudu são citados nos bastidores.
Éder Militão é uma espécie de curinga no elenco do São Paulo. Zagueiro e volante na base, ele se firmou no time de Dorival Júnior como lateral-direito.
Em 2018, no entanto, a ideia inicial é usá-lo novamente como zagueiro. Rogério Ceni o colocou nesta posição e também no meio de campo durante o primeiro semestre. A Juventus, da Itália, observa o futebol do atleta, e o Tricolor negocia a renovação de contrato com o jogador.
Voltar a usar Militão na zaga tem a ver com a estratégia de jogo da comissão técnica de Dorival. O atleta é mais defensivo pelo lado direito na linha de quatro atletas, e o comandante indicou jogadores com características mais ofensivas, como Victor Ferraz, do rival Santos.
A lateral direita é uma das carências no elenco do São Paulo. A diretoria busca reforços para a posição. Buffarini não deve ficar, e Bruno tem futuro incerto.
Além de Victor Ferraz, o São Paulo está de olho em outros nomes. São os casos de Cristovam, do Paraná, e Dudu, do Figueirense.
O clube sondou a situação do jogador do clube catarinense, mas considerou a pedida financeira cara. Também houve consulta por Rafinha, do Bayern de Munique, que ficará livre em junho de 2018. Mas o custo é elevado.
Com a versatilidade de Militão, Dorival poderia eventualmente usá-lo na lateral, caso precise de um jogador com mais força física e boa noção de posicionamento defensivo na linha de quatro.
Além disso, com o “reforço” de Militão entre os zagueiros, a ideia inicial do São Paulo seria não contratar um novo jogador para o setor e manter as cinco opções no elenco: Rodrigo Caio, Arboleda, Bruno Alves, Militão e Aderllan. Lugano não terá contrato renovado.
Iago Maidana, em retorno de empréstimo, seria também outra opção, mas ele é pretendido pelo Bahia, como contrapartida ao negócio do goleiro Jean. O São Paulo qrenovar com o jogador e depois definir seu futuro.