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Em 2007, Diego Souza foi anunciado pelo Grêmio como grande reforço, após uma passagem muito discreta pelo Benfica-POR, clube que o contratou, após boas atuações pelo Fluminense. Diego Souza foi muito bem e ajudou o Grêmio a ser campeão gaúcho e vice-campeão da Libertadores da América.
Em 2008, foi para o Palmeiras, onde o acompanhei bem de perto, fazendo a cobertura diária, na Academia de Futebol. Compunha um meio-campo com Pierre, Martinez e Valdívia. O Palmeiras foi campeão paulista com sobras, mas não confirmou no Brasileiro. Em 2009, fez um ótimo ano com 62 jogos e 18 gols. Saiu em maio de 2010, depois de fazer um gesto obsceno para a torcida, num jogo contra o Atlético-GO, pela Copa do Brasil.
A partir daí, teve destaque no Vasco, com dois bons anos. Posteriormente, rodou por outras equipes e teve rápidas passagens pelo Al Ittihad da Arábia Saudita e Metalist da Ucrânia. Se reencontrou no Sport, a partir de 2014. Fez 173 partidas e marcou 61 gols. Números que o levaram a ser chamado para a Seleção Brasileira, pelo técnico Tite. Diego Souza mudou de posição, passando a jogar mais avançado e próximo do gol. O fato do Sport trabalhar em função dele, também contribuiu para sua afirmação na equipe. Esteve para retornar ao Palmeiras, em 2017, mas a diretoria do Sport bateu o pé e o manteve em Recife. Aos 32 anos, Diego Souza é bom nome para qualquer time. Talvez, R$ 10 milhões seja um preço salgado. Caberá ao próprio Diego determinar o custo-benefício.
A curiosidade é que ele se tornou protagonista, num esquema de jogo adaptado para ele. No São Paulo, poderá ser o substituto de Pratto ou dividir as atenções com o próprio argentino. Acredito que ele não tenha mais a pegada para jogar chegando de detrás, como assistente ofensivo. O certo é que Dorival Jr. ganha uma opção que todos gostariam de ter. Basta saber escalá-lo e deixá-lo jogar. A tristeza pela saída de Hernanes já foi reduzida, mas o São Paulo precisa de mais gente do nível de Diego Souza para ser candidato a títulos, como sempre foi.