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Sexto reforço do São Paulo para a temporada 2018, Valdívia foi apresentado durante a manhã desta sexta-feira, no CT da Barra Funda. Após receber a camisa 21 das mãos do diretor-executivo Raí, o jogador arrumou os cabelos cacheados e comemorou o acerto com o Tricolor.
“Agradeço muito a Deus por estar em um clube tão grande como o São Paulo. Estou vivendo um sonho. Quando criança, meus primos falavam para eu torcer pelo São Paulo. Hoje tenho a oportunidade de jogar num time que eu torcia desde criança. Espero que seja uma caminhada muito boa”, celebrou.
Emprestado ao São Paulo até o final do ano pelo Internacional, com quem tem contrato até junho de 2019, Valdívia estava no Atlético-MG desde maio de 2017. Fora dos planos de Oswaldo de Oliveira, demitido nesta sexta, marcou apenas dois gols em 33 jogos pelo Galo. Reconhecendo os altos e baixos de sua carreira, ele confia em sua reabilitação jogando pelo Tricolor.
“Eu venho trabalhando muito forte, ano passado tive uma temporada muito boa, os gols não saíram, mas ajudei muito na minha função tática”, defendeu-se. “As coisas acontecem muito rápido no futebol. Só tenho cinco anos de carreira e já aconteceu de tudo em pouco tempo”, acrescentou.
“Já fui lá em cima, já fui o ‘pika’, já fui lá embaixo depois da lesão, e hoje estou ali no meio”, disse, sorrindo. “E, junto comigo, está o São Paulo, um clube muito grande. Vai ser um ano diferente para mim”, projetou.
Aos 23 anos, Valdívia atribuiu a oscilação à grave lesão sofrida no joelho esquerdo em novembro de 2015, que o tirou dos gramados por oito meses. Atualmente, ele garante que “não tem dor nenhuma” e explica o que precisa fazer para recuperar o seu futebol.
“Lesão sempre é ruim, ainda mais que estava no auge da minha carreira, fazendo gols. Atrapalhou, fiquei oito meses parado, tem um ano e meio que voltei a jogar. Depois da lesão, passei a treinar mais a parte física e hoje me sinto muito bem”, contou.
“É trabalhar, pensar positivo, mentalizar coisas boas que já fiz. Aqui no São Paulo tenho certeza que vai dar certo, vai ser um ano diferente para mim e para o clube. Não vejo a hora de poder estrear. É primeira vez que fico mais ansioso”, admitiu. “Sou brincalhão fora de campo, mas dentro das quatro linhas sempre fiz por merecer. Por isso sou o Valdívia”, concluiu.
Aguardando ter seu nome publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF para poder estrear, Valdívia treina em campo desde a última quinta-feira. Nesta sexta, integrou o time reserva durante a atividade tática dirigida por Dorival Júnior. A tendência é que fique à disposição para o duelo com o CSA-AL, no dia 15, em Maceió, pela segunda fase da Copa do Brasil.